Manoel Messias Sukita Santos: no cárcere e votos gorados
Agora é definitivo: o Tribunal Superior Eleitoral decidiu desde a última sexta-feira, através de recurso ordinário, que Manoel Messias Sukita Santos não é candidato a deputado federal.
Quem assina a decisão é o ministro Luiz Edson Fachin. Numa tradução literal e simples: os votos de Sukita como candidato a deputado federal, que já estavam interditados por decisão do TRE/SE, não valerão de nada neste domingo. O nome e a foto dele vão constar da urna eletrônica. Mas o voto nele é goro.
A decisão do TSE em indeferir o registro de candidatura deixa a situação do ex-prefeito sem volta, uma vez que se trata de uma decisão em última instância. A sentença do TSE também proíbe qualquer ato de campanha favorável a Sukita.
Já havia duas decisões contrárias contra Sukita. Em Sergipe, no TRE, ele sofreu uma derrota que já anulava os votos que lhe fossem dados na urna eletrônica, uma vez que a foto e o número ainda aparecerão na urna eletrônica, conforme explicou a esta coluna o presidente do TRE, desembargador Ricardo Múcio Lima.
Além de deixá-lo inelegível, os membros da Corte Eleitoral mantiveram a aplicação de multa. Sukita está preso desde o dia 14 de setembro pela Polícia Federal. Ele foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão por crime de corrupção eleitoral.
Sua defesa já tentou Habeas Corpus, que foi negado pelo Tribunal de Justiça. A justiça eleitoral deve ficar atenta agora às manobras de mídias sociais que a filha dele, Isadora Sukita, vem fazendo ao disparar material de propagada de Sukita usando um telefone celular privativo dele.