Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Belivaldo Chagas: “Não governarei distante da população, surdo aos seus sentimentos, alheio às suas agruras”
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Belivaldo Chagas: “Humano, tenho fragilidades e defeitos. Humano, cometo erros. Enfim, preciso do manto acolhedor da minha gente.

Emotivo - ele chorou por duas vezes, ao falar na mãe, dona Belisana Chagas, e no amigo Marcelo Déda -, mas seguro e sem entonação populista, o governador Belivaldo Chagas, PSD, fez um discurso de posse na tarde desta terça-feira, 1º de janeiro, na Assembleia Legislativo, marcado por uma forte esperança de que tudo dê certo nos próximos quatro anos.

E, sobretudo, que Sergipe, reencontre o caminho do crescimento e do desenvolvimento que permita a inclusão social. “Não tenho outro objetivo na vida a não ser trabalhar. Trabalhar insistente e diuturnamente para corresponder à confiança dos sergipanos, para fazer melhor a vida de todos os dois milhões e trezentos mil que vivem, lutam, constroem e sonham na terra que nos foi dado viver”, disse ele.

Mas em nenhum momento do seu longo de discurso - passou dos 18 mil caracteres -, Belivaldo Chagas se pastou como um bravateiro do tipo que promete sozinho remover montanhas e apresentar soluções prontas. “Não governarei fazendo concessões à comodidade, nem protelando a adoção de medidas por mais difíceis que sejam. Mas não estarei trancado numa sala de isolamento, distante da população, surdo aos seus sentimentos, alheio às suas agruras do dia a dia”, disse ele.

E completou: “Espero contar com a solidariedade dos sergipanos, das instituições, das organizações da sociedade civil, e para isso estarei aberto e empenhado na manutenção de um diálogo permanente e construtivo. Nada decidirei sem dialogar com a sociedade, sem partilhar com os Poderes, especialmente com o Legislativo, as minhas preocupações administrativas e em conjunto discutiremos e traçaremos objetivos”. A seguir, o discurso de Belivaldo Chagas na íntegra.

“No dia 7 de abril do ano findo, por ocasião da minha posse face à renúncia do governador Jackson Barreto, aqui proferi um discurso do qual extraí um trecho que agora reproduzo: “Reafirmando, aqui, esse compromisso de absoluto respeito aos preceitos republicanos sedimentados na ética, e deixando bem nítida a palavra decência, faço uma única promessa ao povo sergipano: não terei tolerância com o favorecimento, o descuido, a irresponsabilidade, ou com ilicitudes de qualquer natureza. O maior patrimônio da minha vida é a credibilidade, a honra que preservo do meu nome”.

Relembro o discurso sobretudo para reiterar, agora, aquelas palavras ditas diante da plateia formada pelo próprio povo no recinto desta Assembleia, este espaço que a democracia confere aos seus legítimos representantes.

A promessa que antes aqui fiz, e hoje a renovo, fundamenta-se na crença de que o culto ao bem comum deve ser o único e sagrado ritual a que se devem consagrar os homens públicos. A política se manterá íntegra. A política se fará uma nobre e virtuosa busca da felicidade humana na medida em que nós, os políticos, nos mantivermos atentos e vigilantes diante da busca do bem comum.

O culto ao qual faço referência é uma herança insubstituível da vida pública e da cidadania, e ao político cabe fazer dos seus rituais um pedagógico e republicano roteiro de ações que poderá ser sintetizado na fidelidade ao interesse público estabelecido com o norte verdadeiro de uma bússola ética a definir comportamentos pessoais e ações administrativas.

Nesse período em que estive à frente do Governo de Sergipe, posso afiançar ao povo sergipano, sob o crivo atento de Vossas Excelências: não arquivei no esquecimento do oportunismo a promessa feita no dia em que assumi o mandato que se encerra, e não vacilei por omissão, covardia ou fraqueza, em nenhum momento em que se fez necessária uma decisão, por mais grave e difícil que fosse.

Por isso, neste momento em que se renova para mim uma mesma cerimônia, venho, com humildade, todavia com a convicção plena de que o compromisso que assumi diante de Vossas Excelências e diante do povo sergipano pode ser agora renovado com sentimento de honra e revigorada convicção de que a ele me manterei fiel.

Senhoras e senhores deputados,

Nove meses decorridos, encontro-me outra vez diante dos representantes do povo sergipano, então ungido por Vossas Excelências e em cumprimento da vontade popular, venho receber o segundo mandato para governar o nosso Estado de Sergipe. Desta vez, no decorrer dos próximos quatro anos.

Foge ao meu estilo exaltar sucessos, muito menos individualizar conquistas ou vitórias. No caso específico de um início de governo, não existem conquistas nem vitórias. Há uma trajetória a percorrer, projetos a realizar. Sobretudo, a vontade do povo a ser rigorosamente obedecida, a aspiração da sociedade a ser respeitada.

Mas não poderia deixar de colocar em relevo a confiança que mereci do povo sergipano expressa na mais consistente manifestação de apoio já recebida por um candidato na História política de Sergipe. O Brasil não está bem. Sergipe, da mesma forma e sobre o nosso povo, sobre as camadas mais desprotegidas da nossa população, recaem mais duramente os efeitos dramáticos de uma crise econômica e social já indo além dos cinco anos.

No clima mais adverso talvez já vivido pelo nosso povo, houve a compreensão de que Sergipe deveria seguir o rumo que era anunciado e assim me foi conferida a tão grave quanto honrosa tarefa de permanecer governando uma gente sofrida, todavia capaz de discernir, capaz de fazer escolhas livres da pressão das circunstancias e isso desde o resultado do segundo turno em outubro me transforma no mais inquieto, no mais ansioso, no mais preocupado, e também no mais sonhador dos sergipanos.

A expressividade do resultado das urnas não permite afastar-me da esperança, sentimento que não é um vago anseio ou uma expectativa sem lastro na realidade. Na verdade, o que sinto é uma imensa confiança em Sergipe. Confiança na capacidade que teremos de transformar as agruras do presente num futuro promissor. Confiança na capacidade, na força e na determinação dos sergipanos. Essa confiança é igualmente partilhada pela mulher que me deu a honra de, aceitando o meu convite, vir compor como vice a chapa que pleitearia o governo.

Eliane Aquino foi uma exemplar aquisição, um complemento virtuoso para o sucesso de um projeto ao qual aderiu o povo sergipano, e Eliane é, efetivamente, um dos motivos fortes dessa adesão.

A Eliane, o destino reservou o papel de colher aqueles sorrisos dos sergipanos que Marcelo Déda, na sua corajosa e espiritualizada aproximação com a inevitável passagem, dizia que eram a suprema motivação para o seu sacrifício: os rostos felizes dos sergipanos com o resultado dos projetos pelos quais denodadamente lutava. Juntos, eu e Eliane, iremos buscar aqueles sorrisos que Déda sabia não iria vê-los, mas que eram a inspiração e a força guiando os seus últimos passos.

Senhoras e senhores deputados,

Não teremos pela frente dias fáceis, nem tranquilos. O país não recuperou-se ainda da crise devastadora que nos atingiu a partir de 2015, e que, somente amenizada com melhorias apenas pontuais, ensejou um crescimento frágil, que não teve ainda efeito sensível na redução do desemprego, nem numa arrecadação que propiciasse aumento na receita pública. Ampliou-se também o fosso enorme da desigualdade social que nos constrange e envergonha como povo e como país.

Durante a campanha eleitoral nunca falseei a realidade. Ninguém me ouviu fazer promessas fáceis, ou acenar com a possibilidade de mágicas no decorrer do meu mandato, muito menos para este ano que se inicia. Acredito que falar a verdade, ser sincero, é dever de todo político que não coloque suas ambições acima da responsabilidade e não cometa o grave erro de imaginar que o povo ainda se deixa iludir. Sergipe está longe ainda de superar o desequilíbrio nas contas públicas.

Para este ano de 2019 a assustadora previsão do déficit é da ordem de mais de quinhentos milhões de reais. Isso significa que teremos de sair em busca de recursos extraordinários e cortar despesas, tendo ao mesmo tempo a urgência de assegurar investimentos que contribuam para amenizar a elevada taxa de desemprego.

Mas isso dependerá de muitas ações complexas, que terão de ser adotadas havendo sintonia entre os Poderes, havendo compreensão na sociedade. Não só compreensão, mas participação ativa e republicana. Teremos de colocar o Brasil acima das eventuais divergências e superar o conflito ideológico que nos contamina e nos enfraquece. Teremos de viver a democracia plena e com a responsabilidade de cidadãos compromissados com o Brasil.

Não governarei fazendo concessões à comodidade, nem protelando a adoção de medidas por mais difíceis que sejam. Mas não estarei trancado numa sala de isolamento, distante da população, surdo aos seus sentimentos, alheio às suas agruras do dia a dia. Espero contar com a solidariedade dos sergipanos, das instituições, das organizações da sociedade civil, e para isso estarei aberto e empenhado na manutenção de um diálogo permanente e construtivo. Nada decidirei sem dialogar com a sociedade, sem partilhar com os Poderes, especialmente com o Legislativo, as minhas preocupações administrativas e em conjunto discutiremos e traçaremos objetivos.

Quero confiar para merecer confiança. E confiança somente se adquire através do trabalho, do esforço permanente, da vontade de fazer, da responsabilidade, e também da partilha da esperança e do sonho, e da absoluta sinceridade diante de todas as situações.

Tenho repetido que não vou governar sozinho. Explicito o significado dessa frase lembrando que a sociedade exige e até impõe a necessidade de mudança e cobra mudanças, mas nem sempre reage favoravelmente quando são traçados os caminhos para a mudança. Por isso, mudança não pode ser a meta de um governo. Mudança é vontade, é aspiração coletiva.Eu assumo a responsabilidade de me empenhar pela mudança, mas essa não é uma trajetória a ser percorrida de forma solitária, como se o voluntarismo de um governante fosse condição suficiente para alcançar as transformações tão almejadas.

Mudar é palavra que desperta adesões, que causa até entusiasmos, mas as ações para a mudança nem sempre são aceitas da mesma forma, porque mexem com interesses de setores, de corporações e há, infelizmente, a sensação de que se pode mudar através de passes de mágica.

Tenho repetido e tenho reafirmado a minha fé no futuro de Sergipe. Mas longe de mim o equívoco de imaginar-me um super-herói capaz de conquistar esse futuro. A conquista terá de ser coletiva, movida pela vontade de todos, e é por isso que reitero a necessidade de apoio, de compreensão. Teremos que nos juntar. Teremos que somar esforços. Só assim poderei, ao longo desses quatro anos, legar aos meus sucessores e ao povo sergipano um Estado menos difícil de ser administrado, um Estado melhor para se viver.

Desejo da oposição a firmeza na crítica, a capacidade de monitorar o governo e detectar as suas falhas. Isso será um alento a mais para que de fato as mudanças possam ocorrer. Em torno desse objetivo, eu e a minha equipe seremos incansáveis e insistentes. A transparência na vida pública é o requisito mais exigido e hoje entendido como essencial. Criei uma Secretaria da Transparência não para simplesmente agradar à maioria da nossa população, que não tolera mais a caixa preta inacessível dos gastos públicos desordenados. A transparência não será apenas uma palavra para contentar. Será, sobretudo, uma exigência ética a ser devotadamente cumprida por mim em primeiro lugar e por todos os que integrarem o meu governo.

Mudar não é fácil, reconheço. Por isso insisto: não vou governar sozinho, isolado no ar-refrigerado dos gabinetes. Mudar é difícil. Daí porque recorro à sabedoria popular, às vezes jocosa, mas sempre pertinente: “Não se fazem os omeletes sem que se quebrem os ovos”. Ou seja, o aperfeiçoamento da sociedade também exige sacrifícios, mas que sejam divididos, equitativamente, entre as diversas camadas da sociedade.

Não tenho outro objetivo na vida a não ser trabalhar. Trabalhar insistente e diuturnamente para corresponder à confiança dos sergipanos, para fazer melhor a vida de todos os dois milhões e trezentos mil que vivem, lutam, constroem e sonham na terra que nos foi dado viver.

Minha preocupação se volta para o dia a dia, para o servidor público, para o trabalhador, para o empreendedor, para o estudante, para os que estão nos hospitais, para os que são atingidos pela violência das ruas, para a grande massa de desempregados. Os jovens, principalmente.

Minha preocupação se volta para o semiárido, para os laranjais em decadência, para a pobreza que se amplia e forma bolsões no baixo São Francisco, para os trabalhadores da Fafen e para os que vivem em torno das atividades daquela fábrica ameaçados pela insensatez que dominava o Governo Federal que terminou e ao qual, infelizmente, nada temos a agradecer.

Minha preocupação se volta para Sergipe. Para os sergipanos todos, e nisso sei que estarão ao meu lado os demais poderes, a classe política, o nosso empresariado, os intelectuais, a sociedade civil de um modo abrangente, porque partilhamos do mesmo sentimento de sergipanidade que é a dedicação a esse pedaço miúdo do Brasil enorme.

Mas, nesse “pedaço miúdo” a natureza foi pródiga e não nos regateou promessas de riqueza. Temos vivido, desde os idos da década dos anos cinquenta, com as vistas voltadas para o desenvolvimento que se tornaria possível a partir da potencialidade do nosso subsolo. Em parte, as expectativas se realizaram. Agora elas ressurgem com notícias promissoras que a realidade já comprova. Montar a estratégia visando o aproveitamento de todas as oportunidades para a industrialização do óleo, do gás, que começarão a jorrar, é a grande, a mais importante meta que teremos de alcançar nesse quadriênio decisivo deste mandato que agora iniciamos.

Esse é o futuro. O futuro que passa por aqui perto, ali adiante, na Barra dos Coqueiros, onde o Brasil começa a viver de forma intensa o surgimento da energia limpa a partir do gás natural, com a montagem de um complexo energético composto por três unidades. A primeira das quais estará pronta no início do próximo ano, e será o embrião para uma cadeia produtiva industrial de grande porte.

Temos de mudar o panorama de desalento. Temos de criar um clima propício ao trabalho, ao empreendedorismo e com ele gerar otimismo, que é o combustível essencial para que as sociedades se movam e se transformem.

De olho no futuro e os pés firmes sobre o chão do presente, onde teremos de oferecer mais segurança, mais saúde, mais educação, calendário fixo e seguro para o pagamento dos servidores públicos, e estimular a economia, fazer ressurgir a indústria da construção civil, ampliar os investimentos, exercitar a criatividade e localizar recursos, encontrar investidores dispostos a descobrir Sergipe e a aqui investir em parcerias público-privadas no turismo, na agricultura, na indústria, nos serviços e, enfim, fazer Sergipe ingressar, definitivamente, no campo de possibilidades ilimitadas das tecnologias inovadoras, nos acoplando às revoluções da modernidade.

Inicia-se uma nova etapa para o Brasil. A partir de hoje, nos governa o presidente Jair Bolsonaro, eleito com expressiva maioria que a ele confere uma legitimidade plena e indiscutível. E ele acena com reformas e mudanças. 

As grandes decisões das quais Sergipe depende, transitam pelo Governo Federal. A começar pela definição sobre a Fafen, que, esperamos, afaste de uma vez por todas, com a privatização ou sem ela, os temores que hoje existem em relação à permanência em atividade daquela indústria importantíssima para Sergipe, estratégica para o Brasil.

Manteremos uma saudável e republicana relação com o Governo Central. O presidente Bolsonaro terá a solidariedade de Sergipe em todas as ações que correspondam ao interesse do povo brasileiro e, como certamente ele tomará esse rumo, no que depender da nossa participação, com certeza ele a terá.

Senhoras e senhores deputados,

Equivocadamente, atribui-se ao Poder Executivo uma preponderância e uma abrangência que ele na verdade não possui, porque é o mais frágil dos poderes nos momentos difíceis de escassez. E, mais ainda, na instabilidade gerada pelas crises econômicas. Como historicamente nunca atravessamos um período completo de bonança, com disponibilidade de recursos e pleno emprego, nunca também o Poder Executivo exerceu, na sua plenitude, aquela condição suposta que lhe atribuem.

Na verdade, dado às múltiplas responsabilidades que recaem sobre o Executivo, ele se torna o mais frágil dos poderes caso não consiga relacionar-se e interagir com os outros dois. E quando isso acontece, a fragilidade de um contamina os demais, e toda a sociedade resulta prejudicada. Daí porque, em tempos de crise, teremos de reforçar os nossos laços, clarificar a nossa interdependência e, juntos, nos tornarmos mais eficientes.

Com o Legislativo, perpassa a necessidade maior de sintonia política e isso será um propósito que exercitarei plenamente. Essa sintonia chegou a um ponto ideal de afinidade construtiva, com a disposição ao diálogo, participação e parceria sempre reveladas por esta Casa durante o tempo exemplar da Presidência do deputado Luciano Bispo, a quem homenageio pela sua permanente fidelidade aos princípios republicanos.

Com o Poder Judiciário, procurarei sempre manter os laços de convivência respeitosa e aos seus experientes integrantes tenho recorrido, quando se faz necessário ponderar e pesar melhor as circunstancias que nos cercam, e isso tem resultado em benefícios para o melhor desempenho da engrenagem administrativa.

Ao desembargador Cezário Siqueira Neto, cuja Presidência coincidiu com o período do meu governo, tenho a expressar a minha gratidão pela presteza resolutiva e lúcida que sempre demonstrou todas as vezes que a ele recorri em nome do interesse público e da governabilidade. Essa mesma sintonia continuará existindo a partir da Presidência do eminente desembargador Osório de Araújo Ramos.

Da mesma forma, registrou-se a relação com o Ministério Público, uma instituição sempre presente ao lado das ações executivas, o que, em primeiro lugar, assegura a transparência. Foi profícua a aproximação que sempre tivemos no período em que chefiou o Ministério Público o solícito e proativo procurador José Rony Silva Almeida. Profícua continua sendo a relação neste curto período desde que assumiu o ilustre e meticuloso procurador Eduardo D’Avila Fontes.

Da mesma forma, agradeço a relação harmônica e produtiva com o Tribunal de Contas do Estado, presidido durante este período pelo ex-deputado estadual e atual conselheiro Ulices Andrade. Não posso esquecer também de agradecer a minha casa, pois sou defensor-público, agora aposentado, e em nome do ex-defensor-geral Jesus Jairo Almeida de Lacerda e do atual José Leó de Carvalho Neto, quero agradecer a toda Defensoria Pública do meu Estado.

Sergipanas e sergipanos, meus irmãos, meus companheiros, minha gente sofrida e corajosamente generosa, tornei-me governador pela confiança de todos vocês. Quero governar fortalecido por esta confiança. Para merecê-la, ocuparei integralmente esses próximos quatro anos com trabalho, disposição e luta para alcançar objetivos, persistência para inovar e renovar, firmeza para evitar e coibir erros, humildade permanente para ouvir criticas; compreensão para assimilar conselhos, coração ilimitado para sentir as aspirações de todos; alma solidária e presente nos momentos de dificuldades e sofrimentos.

Humano, tenho fragilidades e defeitos. Humano, cometo erros. Humano, espero contar sempre com o sorriso fraterno dos sergipanos, com o aperto de mão que transmite energia, com o abraço que protege e encoraja. Enfim, preciso do manto acolhedor da minha gente.

Nesse caminho de peregrinos em busca de uma vida melhor, caminhemos todos nós sob a proteção de Deus, sob o olhar caridoso e compreensivo de Senhora Santana.

Senhoras e senhores deputados. Iniciemos, pois, repletos de fé, a nossa nova jornada.'

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