Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Belivaldo Chagas: “Por que temeria enfrentar Valadares numa eleição?”
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Belivaldo Chagas: Valadares deu passo errado e pode pagar por isso

O vice-governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, PMDB, disse ontem à coluna Aparte que “não tem o menor receio” em ir para uma disputa pelo Governo do Estado ano que vem tendo como oponente o senador Antônio Carlos Valadares, PSB, que foi seu correligionário por quase 30 anos.

Para Belivaldo, Antônio Carlos Valadares traz consigo hábitos políticos que não lhe são muito bons e não consegue ter hoje uma unanimidade dentro do grupo que conta com a participação do senador Eduardo Amorim, PSDB, e do deputado federal André Moura, PSC.

“Por que eu temeria enfrentar Valadares numa eleição? Se eu for candidato, enfrento, sim, no campo da discussão política e administrativa. Não tenho nenhum receio dele. Absolutamente. Onde é que no campo da política administrativa Valadares estaria algo acima? Ele tem a experiência dele e eu tenho a minha”, disse Belivaldo.

Para Belivaldo Chagas, em vez de excludentes, há pontos convergentes entre a sua biografia e a de Valadares, o que estabeleceria uma espécie de paridade no pleito. “Por coincidência, fomos ambos secretários de Educação de Sergipe, assim como fomos vice-governadores, e eu ainda por duas vezes. Somos os dois de Simão Dias”, delimita Belivaldo Chagas.

“Valadares já teve a vez dele e, de repente, agora poderá ser a minha. Não o tenho como inimigo. Ele é que me tem como ex-amigo. Tenho ele como uma pessoa que merece respeito. Mas ele lá e eu cá”, completa. Belivaldo diz que “há possibilidade” de haver um certo benefício, a seu favor, no enfrentamento a Valadares, por ser detentor de segredos nas metodologias dele.

“Eu o conheço. Sei como ele age nos bastidores. Conheço ele interna e externamente quando se fala de política. E é mais fácil quando a gente conhece o espaço da luta e o oponente”, diz Belivaldo.

E como o senhor avalia os métodos de Valadares de fazer política, pergunta-lhe esta coluna? “Devo admitir que são métodos utilizados em tempos diferentes, porque cada eleição é diferente uma da outra. Nem sempre o que aplicou até agora, pode continuar dando certo”, diz Belivaldo.

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