Aparte
OPINIÃO - O processo eleitoral está próximo e precisamos fortalecer a democracia

[*] Ronildo Almeida

O atual momento anuncia grandes discussões e decisões políticas eleitorais. É o que apontam diversos cenários com conjecturas próprias de cada cabeça disposta a alienações futuristas e definições superficiais.

É verdade que nada acontece por acaso, até porque vontades e cálculos são temas constantes nas rodas políticas, nas quais já elegeram e cassaram, mesmo sem mandatos, os imagináveis eleitos. 

Nesse tema meio incerto para novos-velhos possíveis candidatos, existem muitas dúvidas e dificuldades para escalada de times ao jogo eleitoral. Uns, pelo inchaço ou falta de vontade, dificultam as discussões e divisões das pré-candidaturas majoritárias. Há também as tribos de muitos caciques e poucos índios. E, correndo por fora, os utópicos diferentes.

Todos de olho nas vítimas da nação, que só observam do seu quadrado, sem muita euforia, sem muita pressa, talvez por esta vida de pressão ou desilusão com seus representantes políticos. 

Nesse mar de pouca empolgação eleitoral, existe muita gente, com mandatos dados pelo povo em confiança do voto, preocupando-se com as vibrações negativas decorrentes da sujeira deixada até dezembro passado - com certeza faltará tempo para conseguir limpar, até porque as marcas ficaram grudadas em cada um. 

O processo eleitoral de 2018 fará muito bem ao exercício democrático. Até pelo que será dito nos palanques das enganações- oportunamente por àqueles que se acham donos de mandato ou mandatos. 

A maior enganação ao povo brasileiro é a tentativa de retirada do foco principal dos escândalos diários de partidos e do desgoverno, além do desmonte de uma nação com a entrega do nosso patrimônio ao grande capital, principalmente o internacional, acobertado pela grande e poderosa mídia. 

Os pobres estão pagando a conta dos ricos, com o aumento de combustíveis, do gás, o achatamento salarial das massas trabalhadoras, com as retiradas de direitos e conquistas e com a falta de investimentos, especialmente, nas áreas sociais.

O processo eleitoral está próximo e precisamos fortalecer a democracia através do voto, não reelegendo aqueles que traíram o Brasil, a confiança e as expectativas do eleitorado.

Com certeza, acordos mal resolvidos, imposições, malas de mãos e pianos péssimos de carregar aparecerão nessas próximas eleições do salve-se quem puder. Mas o facão está nas mãos do povo, e cabeças poderão rolar. Não esqueçamos a frase do saudoso Belchior: “que uma nova mudança em breve vai acontecer”. Vamos aguardar pra ver! 

[*] É presidente da UGT/SE - União Geral dos Trabalhadores em Sergipe - e da Fecomse - Federação dos Comerciários e Serviços de Sergipe.

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