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Talysson de Valmir: “Serei independente, mas no que for para salvar Sergipe, votarei sim”

Talysson de Valmir: “Quanto mais os prefeitos municipais reduzem os seus gastos, mais eles vão ajudar ao Estado”

Talysson de Valmir, PR, é o deputado mais novo na nova Assembleia Legislativa de Sergipe. Ele tem apenas 27 anos, mas pensa política com uma certa maturidade.

Eleito pelo bloco da oposição como parlamentar mais votado do Estado - obteve 42.046 votos -, Talysson se auto define como independente, e foi escolhido como líder da bancada assim denominada composta por seis parlamentares.

Para ele, Sergipe vive um momento muito difícil e mais do que nunca deve prevalecer a unidade de todos em torno do que for bom. “A classe política tem que se unir o mais rápido possível para tentar ajudar a Sergipe”, diz Talysson de Valmir.

Nós vamos acompanhar os projetos que vão chegar naquela Casa e avaliar o que é melhor para a população. O que vir para melhorar Sergipe e for de consenso da bancada, nós vamos votar a favor. Sem dúvida alguma”, diz.

Talysson de Valmir acha que a sua juventude e vontade de contribuir para o bom debate nesta hora ajudaram na escolha dele como líder da bancada independente. Vale ler este breve bate-papo dele com a Coluna Aparte

Aparte – Como se chegou ao seu nome como líder da bancada independente?

Talysson de Valmir -Eu e o deputado Ibrain Monteiro, líder do PR, sentamos e optamos por montar uma bancada independente, cabendo a ele a vice-liderança e a mim, a liderança.

Aparte – Mas o que teria se levado em conta em relação ao nome do senhor?

TV - Eu acho que prevaleceu a minha juventude e a minha vontade de ver o Estado crescer. Os outros quatros que são mais antigos na Casa e optaram por deixar os mais jovens, eu e Ibrain, que estamos com sangue mais quente, à frente. Gilmar Carvalho, por exemplo, nem questionou. Foi bastante solícito. Como se diz no ditado popular, não quis briga. Ele disse literalmente: “o que vocês decidirem, eu decido junto”.

Aparte – O senhor acha que vai ser fácil conciliar interesses e visões diferentes?

TV – Eu sinto que mesmo no plenário, haveremos de discutir e não precisará ninguém seguir 100% à risca, porque ninguém ali é pai de ninguém. Todo mundo ali é independente. Mas, em síntese, vamos seguir uma linha de tentar ajudar a salvar Sergipe.

Aparte – Além dos senhores dois, quem mais compõe esta bancada?

TV – Pelo PR, eu e Janier Mota, e pelo PSC, Ibrain, o capitão Samuel Barreto, Vanderbal Marinho e Gilmar Carvalho.

Aparte – Que tipo de orientação vai seguir essa bancada?

TV – Nós vamos acompanhar os projetos que vão chegar naquela Casa e avaliar o que é melhor para a população. O que vir para melhorar Sergipe e for de consenso da bancada, nós vamos votar a favor. Sem dúvida alguma.

Aparte - Apesar do rótulo de independência, o senhor pessoalmente se sente mais com tendência de apoiar o Governo ou não?

TV - Eu ressalto minha condição de membro de uma bancada independente, mas naquilo que for para salvar Sergipe, votarei sim. Aquilo que eu ver que vai prejudicar Sergipe, a sua população sergipana, os nossos filhos e os nossos netos, nós vamos votar contra.

Aparte – O senhor se sente preparado para liderar esta bancada?

TV – Sim. Vamos à luta para tentar ajudar Sergipe.

Aparte – E do que mais Sergipe está mais precisando da classe política deste momento?

TV – Olhe, com essa questão dos matadouros municipais fechados, com o desdobramento disso futuro nas feiras livres das 75 cidades, com a crise financeira em que o Estado se encontra e com o fechamento da Fafen pode gerar um caos gigantesco no Estado de Sergipe e alavancar ainda mais as dificuldades do nosso Estado, de modo que a classe política tem que se unir o mais rápido possível para tentar ajudar a Sergipe. Essa unidade deve vir tanto dos governos federal, estadual e municipais. Devemos unir o mais rápido possível para diminuir o risco em que nosso estado se encontra.

Aparte - O senhor não acha que os 75 prefeitos municipais devem fazer a sua parte em conter gastos nessa hora?

TV – Sem dúvidas, acho perfeitamente. Quanto mais os prefeitos municipais reduzem os seus gastos, mais eles vão ajudar ao Estado. Porque o Estado vai deixar de estar demandado pelos municípios e vai tentar enxugar a máquina no geral. Isso resulta em ajuda a população sergipana num todo.

 

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