Aparte
Valadares Filho diz que o Brasil tem urgência por saída

Valadares Filho: na hora certa, surgirá

Atento à crise da República e à necessidade de o Brasil encontrar um caminho para a pacificação política e a retomada do crescimento econômico, o deputado federal Valadares Filho, PSB, lamentou nesta terça-feira à coluna Aparte a falta de uma saída, pelo menos no imediato.

“Nós temos nomes já colocados no processo sucessório, mas nenhum deles novo e nem identificado com este sentimento de renovação”, disse o parlamentar. Diante disso, Valadares faz uma ponderação.

“O ano que vem é uma grande interrogação. Nós temos nomes mais tradicionais, como o de Lula, que desponta nas pesquisas, tendo em vista a força dele no Nordeste, principalmente”, diz.

Mas o parlamentar não se fecha numa visão de total impossibilidade. Parra ele, na hora certa haverá de surgir uma saída. “O Brasil precisa de um nome novo, que não governou o país ainda. E isso irá acontecer”, diz.

“Eu creio que, quando chegar mais próximo da eleição, nomes como Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva, Álvaro Dias dirão a que se propõem. Eu tenho muito receio é de aventureiros. Tem que ser alguém que tenha uma vida retilínea. Conduta ética, história de comprometimento. Que dê esperança à sociedade brasileira”, avisa Valadares Filho.

“E estes nomes que eu citei tem chances de pegar uma parcela significativo do eleitorado numa esperança de um novo Brasil. Uma nova forma de governar”, diz. Para Valadares, o movimento favorável a Bolsonaro não vinga. “O Bolsonaro chega no teto de 20% de votos. Não passa disso. No caso de Lula, acho que ele ainda tem este grande reccal porque governou o país por oito anos” afirma.

Com relação à votação de mais uma denúncia contra Michel Temer hoje, Valadares Filho acredita que, “lamentavelmente”, ele vai se salvar. “Ele terá menos voto que a outra votação. Mas acho que sim, se salva”, analisa.

“Agora, depois dessa denúncia Temer terá dificuldade de governabilidade. Dificuldade de colocar em pauta novas reformas. Mas como ano que vem é eleição e a própria sociedade começa a focar nela, em escolher um nome, em busca de mudança, de renovação, então ele vai levando”, afirma o deputado.

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