Aparte
Edvaldo sempre se assusta com o grau de desmantelo deixado por João

Edvaldo Nogueira: quadro estranho

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, PC do B, admite que quanto mais se aprofunda na análise do passado deixado pelo ex-prefeito João Alves Filho, DEM, mais se assusta com o grau de desmantelo que ele aplicou sobre a Prefeitura de Aracaju de 2013 a 2016.

“Quando saí da Prefeitura, eu tinha deixado quase R$ 250 milhões em caixa e pensavam que isso era mentira. Não foram usados. Esses recursos eu já peguei. Essa obra do Coqueiral de agora é de 2010”, diz Edvaldo.

E olhe que Edvaldo tem alardeado uma dívida encontrada de R$ 800 milhões. “Foram R$ 540 milhões de dívidas de curto prazo a fornecedores de remédios, limpeza, salários, Previdência, e mais de R$ 300 milhões no médio prazo. João não capitalizou a gestão”, diz

Edvaldo diz isso sem a intenção de atacar o antecessor. “Parecia que a cidade não tinha gestor. Uma tragédia. Coisa de cinema. A única explicação. Porque João é experiente. Foi governador. Sabe administrar. Não é um parvo qualquer”, pondera Edvaldo.

“Alguma coisa aconteceu em que ele pessoalmente não governou. Eram cinco ou seis prefeituras fazendo o que queriam. Essa é a impressão que dá”, diz.

“Talvez José Carlos Machado tenha acertado, quando disse que eram os secretários que governavam. João não despachava lá. Os funcionários da Prefeitura me dizem agora que nesses poucos mais de oito meses eu já fui mais lá do que João em seus quatro anos. Foi uma decrepitude da gestão pública”, diz o prefeito.

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