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Conselho da OAB faz moção em favor de Henri Clay

Henri Clay Andrade: reação abaixo da gravidade (Foto: OAB/SE)

Para muitos, soou estranho o demasiado silêncio da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe, diante do conteúdo da entrevista do conselheiro federal Arnaldo Machado concedida ao portal JLPolítica no último domingo.

Na entrevista, Machado teceu duras críticas ao modo como o presidente Henri Clay Andrade comanda a instituição nos últimos dois anos e três meses, atribuindo a ele retrocesso democrático e outros entraves nada republicanos.  

Mas na reunião do Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de Sergipe, na noite desta segunda-feira, 26, foi aprovada uma moção de apoio, ou solidariedade, a Henri Clay por quase unanimidade.
 
Estranhamente, no entanto, a OAB não deu conhecimento público do conteúdo da moção e nem deixou claro de que ela seja apenas de ordem verbal. 

Essa não parece ser uma atitude politicamente prudente, uma vez que que toda a ação de Arnaldo Machado, na condição conselheiro federal, é dotada de fé pública, e se destinou à figura do presidente da Ordem. Nem rima com a capacidade de comunicação pessoal de Henri Clay, que é reconhecidamente ativa.

“Infelizmente, Henri Clay tem adotado as condutas típicas da velha política”, disse Machado na entrevista. A moção só não foi uma unanimidade entre os conselheiros seccionais presentes porque a advogada Luana Professor e o advogado Pedro Eugênio foram contrários. Eles são ligados ao conselheiro Arnaldo Machado.

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