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Greve, atos e vigília pautam luta dos servidores do Estado

Trabalhadores sergipanos reagem e mostram impaciência

Os servidores públicos do Estado de Sergipe vão paralisar as atividades no dia 19 de fevereiro em adesão ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência Social e farão atos para reforçar o movimento unificado deflagrado por diversas categorias. Os trabalhadores estão na luta por reajuste salarial, pagamento dos salários em dia e mais transparência do Governo do Estado.

Na manhã desta quinta, 8, às 8 horas, foi realizado um ato público com assembleia do Sindifisco, no Ceac do Ceasa. Outras ações estão agendadas para os próximos dias, a exemplo de uma manifestação na frente do Samu (anexo ao Huse), no dia 15 de fevereiro, às 7 horas; e um ato na frente do Palácio de Despachos, no dia 19, às 15 horas. Os servidores articulam ainda a realização de uma vigília na Assembleia Legislativa, dia 22.

O movimento unificado dos servidores teve início na segunda-feira, dia 5, com um protesto na Praça da Bandeira, na frente da sede do Sergipe Previdência. Trabalhadores da Saúde, Educação, Fisco e Emdagro, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, professores, assistentes sociais, engenheiros, policiais civis, psicólogos e nutricionistas, com o apoio da CTB, CUT e Nova Central, se uniram para lutar por reajuste, depois de cinco anos sem qualquer reposição salarial.

Após essa manifestação, o governo fez o anúncio do calendário. Ao contrário de meses anteriores, ele antecipou para o dia 10 o pagamento de ativos, aposentados e pensionistas que estava previsto para o dia 15, e aumentou o valor da primeira parcela dos salários dos aposentados. Para Diego Araújo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado – Sintrase -, essa foi uma resposta positiva ao movimento desencadeado pelos servidores.

“É lógico que ainda não está perfeito, porque precisa voltar o pagamento para dentro do mês e suspender os parcelamentos, mas não tenho dúvida de que esse avanço é fruto da nossa mobilização”, disse Diego Araújo. O dirigente sindical assegurou que os servidores vão continuar nas ruas contra o Governo do Estado e pretendem intensificar a pressão por mais transparência.

O presidente da CTB-SE, Adêniton Santana, também avaliou positivamente o movimento dos servidores do Estado. “Foram dados os primeiros passos, mas a mobilização continua forte. Nos próximos atos, vamos chamar a atenção para os 6,5 mil servidores da fundação que correm o risco de ficar desempregados após o fim do contrato com o Estado”, enfatizou.

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