Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Eduardo Amorim diz que “reforma de Jackson é engodo” e “vai prejudicar 2,2 milhões de sergipanos”
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Eduardo Amorim: visão crítica das medidas de Jackson Barreto

O pré-candidato a governador do Estado pelo PSDB, sanador Eduardo Amorim, desqualifica totalmente e as propostas de reforma administrativa, fiscal e de contenção de custos da máquina pública apresentadas pelo Governo de Sergipe na sexta-feira da semana passada, 26.

O Governo do Estado anunciou um pacote com mais de 10 medidas que mexem desde com a remuneração dos servidores públicos até ao gasto com combustível, à redução de número de Secretarias, e espera ter uma economia este ano de R$ 200 milhões a partir delas.

“Essas medidas são mais uma mentira. Mais um engodo, que não vai resolver nada, além de prejudicar a qualidade do serviço público. Não prejudicará somente a 60 mil trabalhadores públicos. Vai prejudicar a 2,2 milhões de sergipanos com redução da eficácia do serviço público. Logo, vai prejudicar a todo mundo. O que eu estou chamando a atenção é que esta reforma não levará realmente a nada, por ser uma mentira que só prejudicará a todos”, disse o senador, num telefonema dado para a coluna Aparte.

“Aliás, este Governo mente tanto - mas mente tanto - que no dia em que ele disser uma verdade vai difícil de alguém acreditar. Ainda que bem que graças a Deus falta muito pra ele se acabar. Essas ações da última sexta são medidas de desesperado, de quem não tem dinheiro nem para pagar combustível.

“Primeiro, é preciso que os sergipanos lembrem que essas promessas de corte de gastos já foram ditas e repetidas lá atrás e nunca foram cumpridas. Quem não lembra que Jackson Barreto já prometeu uma economia de R$ 250 milhões recentemente? Mas nada se concretizou”, reforça o senador.

“Quem procurar nos Diários Oficiais não vai encontrar um só Cargo em Comissão dos que ele disse que iria demitir em dezembro. Deve ter demitido às escondidas. Eu ouvi de gente do Diário Oficia: “olha, quando faz isso é porque quer esconder alguma coisa. A economia que o Governo diz que vai fazer com os CCs não fecha. É mais uma mentira. É mais um engodo”, critica.

O senador Eduardo Amorim chamou a atenção para outro aspecto que roçou o anúncio do Governo na sexta passada: o do enxugamento da quantidade de Secretarias de Estado. “Outra coisa: ele anuncia redução de Secretarias. Mas quais? Na entrevista que deram, já não deveriam anunciá-las? Quais? Nem anunciou quais seriam as secretarias e nem como, e olhe que ele teve seis anos para fazer isso. É um governo do espetáculo”, reforça.

“O Governo teria outras formas de enfrentar a crise. Uma delas, seria aumentar as receitas, no que em nenhum momento ele falou. O Governo nunca fez isso. É um Governo gastão. Que gasta sem limites o que não tem”, afirma. A coluna interpôs ao senador a informação de que o Estado informou na coletiva a existência de 30 mil ações na justiça cobrando de devedores de ICMS. Ele desqualificou isso: “Falou mais alguma coisa além disso? Quanto tempo demora esse tipo de cobrança?”, refuta.

“Esse é um Governo que viveu só de tomar dinheiro emprestado, o que é uma forma irresponsável e inconsequente de administrar. O dinheiro que eles tomaram emprestado, valendo-se do crédito que o Estado tinha, não melhorou em nada a qualidade de vida dos sergipanos. Não gerou emprego nenhum. Só vai deixar uma dívida monstruosa para as próximas duas ou três gerações resgatarem”, afirma.

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