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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Estado revela medidas que podem gerar economia de até R$ 500 milhões
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Rosman Pereira, da Seplag: papel importante nesta transição

Todo o esforço que o Governo de Sergipe vem fazendo nos últimos meses para encontrar uma fórmula de enxugar gastos públicos, com seus cortes e ajustes fiscais, e encerrar 2018 sem deixar rastros e restos para 2019, vai ser revelado hoje, às 7h30 da manhã, numa coletiva de imprensa na Secretaria de Estado da Fazenda.

O anúncio das medidas econômicas que permeiam cerca de uma dúzia de atividades vai ser feito pelos secretários de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão - Seplag -, Rosman Pereira, e da Fazenda, Josué Modesto dos Passos Subrinho. Participará alguém da Procuradoria Geral do Estado. O governador Jackson Barreto e o vice Belivaldo Chagas terão agenda de inauguração no interior do Estado.

Mas na manhã desta quinta-feira, o Governo do Estado fez uma reunião de secretários e de figuras do segundo escalão para mostrar como ficarão as medidas. Ajustou ali os dados a serem apresentados nesta sexta. Na esfera governamental, ninguém revela o teor da economia a ser obtida com estas medias - isso vai ser externado na coletiva.

Mas, extraoficialmente, fala-se nos bastidores do Governo em até R$ 500 milhões da economia a ser feita. Os cortes serão duros. Vão desde a redução dos cargos em comissão, alugueis de carros e uso de telefone. São cerca de 12 itens. Os CCs vão gerar uma economia de 30%.

A participação de um ente da Procuradoria Geral do Estado entre Rosman e Josué Subrinho tem uma missão especial: a de anunciar as medidas judiciais que o Estado tem adotado para a recuperação de créditos de ICMS junto ao setor empresarial.

Ao Governo, incomoda o discurso do Sindifisco de que o Estado é negligente na cobrança a esses inadimplentes. Durante a coletiva, deve ser dada a informação de que o Estado tem 17 mil ações na justiça em busca dos créditos devidos pelos empresários. Só no ano de 2017, foram impetradas sete mil ações contra os devedores.

Vai ter corte de alguns penduricalhos na remuneração dos servidores. “Não tem a expressão cortar na carne? Então, estas medidas passarão da carne e vão atingir o osso”, disse a esta coluna uma fonte do Estado

O adicional de prorrogação de expediente, por exemplo, que faculta o servidor se estender no expediente na parte da tarde, vai desaparecer, e todo o funcionário terá de cumprir sua agenda de atendimento até as 13 horas. O que deu para fazer até ali, fez. O que não, só no outro dia.

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