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Nitinho Vitale diz que teve contas da Funcaju aprovadas por TCE e não vê lógica na Deotap

Nitinho Vitale: “Minhas contas da Funcaju foram todas aprovadas pelo Tribunal de Contas”

O vereador Nitinho Vitale, presidente da Câmara Municipal de Aracaju, disse à Coluna Aparte nesta quarta-feira, 17, que não vê a menor necessidade de ele ser indiciado no inquérito do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária - Deotap - pelo que se convencionou chamar de Máfia dos Shows e que alcançou o promotor de eventos Teo Santana.

“Eu não quero aqui julgar o juízo de valor da delegada Nádia Flausino, mas gostaria de dizer que poderia haver um cuidado maior. Como é que me indiciam por apenas um contrato que é de R$ 94 mil diante de centenas de outros? Como é que você é indiciado criminalmente por algo que não há nada de anormal?”, questiona o vereador.

Para Nitinho, à luz da lógica, não teria como ele ser alcançado por tudo isso. “Se formos olhar bem o processo, essa denúncia não tem o menor cabimento. Eu fui indiciado por ter me valido de uma inexigibilidade de licitação para as contratações do Carnacaju de 2013. Eu cheguei para assumir a Funcaju em fevereiro de 2013 e o Carnaval era naquele mesmo mês”, diz ele.

“Ali na Funcaju não havia nenhuma licitação e eu nem tinha tempo de fazer uma para realizar a festa. Toda a infraestrutura daquele Carnaval foi feita por inexigibilidade de licitação, mas aprovado pela Procuradoria Geral do Município e até pelo procurador da Funcaju na época. A empresa que se habilitou, ganhou. Foi algo que não lesou o município em nada. Todo mundo viu os cinco dias de festa naquele carnaval”, diz Nitinho.

“Mas depois dessa festa carnavalesca, houve a do 17 de Março e a Prefeitura já tinha licitação. E no Forró Caju o município já estava fazendo licitação, que era pela Seplog. Se olharem os autos, verão que economizei no Forró Caju de 2013, comparado com o de 2012, R$ 2,3 milhões. Isso reflete o cuidado que eu tive com essas questões públicas”, diz ele.

“Eu tratei bem todos os artistas da terra, me relacionei com todos os produtores de eventos da terra. O entendimento da delegada é de ordem jurídica. Eu espero que o Ministério Público pense diferente dela. Outra coisa: na verdade, nesse processo eu sequer fui escutado sobre esse contrato. Eu deveria ter sido ouvido para esclarecer”, afirma ele.

No campo do direito, o vereador Nitinho Vitale está sendo acompanho pelo escritório de advocacia de Evânio Moura. “Eu tenho uma vida inteira dedicada à realização de eventos e sempre me relacionei com todos eles, de Téo Santana a Fabiano Oliveira, passando por Juninho. Nunca favoreci a ninguém. Outra coisa: as minhas contas da Funcaju foram todas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, diz o vereador.

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