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Projeto de Gilvani Santos e do PSTU é um convite aberto à rebelião dos trabalhadores

Gilvani Santos: visão dura e realista da vida de Sergipe e do Brasil

Mais que uma disputa ao Governo de um Estado, o projeto encabeçado pela petroleira e historiadora Gilvani Santos, PSTU, candidata a governadora de Sergipe nestas eleições, sinaliza um manifesto. Um duro e duplo manifesto.

Primeiro, um manifesto contra o que Gilvani Santos e seu partido chamam de farsa das eleições, na qual tudo estaria previamente preparado para tirar de cena os partidos menores e mais orgânicos. Segundo, um manifesto em favor da rebelião dos trabalhadores de Sergipe e do Brasil contra o capitalismo e suas formas de produção.

Isso mesmo: a base do projeto deles é a rebelião de classe. É desse projeto que em boa parte Gilvani Santos trata na entrevista que concede ao Portal JLPolítica. Para Gilvani, é isso que a sua candidatura traz de diferente em relação às demais oito que estão postas aí.

“A grande diferença é que apresentamos um programa classista, um projeto socialista para Sergipe. Um programa que denuncia as eleições como uma grande farsa e que chama os trabalhadores a se rebelarem contra esse sistema que nos impõe o desemprego, a violência e todo tipo de privação”, diz ela.

“Chamamos os trabalhadores a assumir diretamente a condução da sociedade, porque os problemas que enfrentamos não serão resolvidos apertando um botão. Rebelar-se é a única forma de garantir o pleno emprego. A crise expõe a face mais cruel e desumana do capitalismo, e o desemprego é parte disso”, diz ela.

A entrevista com Gilvani Santos tem afirmações contundentes, duras, sobre capital, trabalho, trabalhadores e políticas públicas. Esta semana, em virtude do feriado desta sexta, 7, a entrevista dela, que estaria disponível no sábado, 8, a partir das 20h, vai estar a partir da própria sexta, pontualmente às 20h.

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