Eles não são poucos, e nem simples é a problemática que enfrentam. Confirmados, há 2.401 pacientes renais crônicos no Estado, segundo dados cadastrais do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe, o Case, órgão que disponibiliza a medicação para os renais, sejam eles agudos ou crônicos.
Mas, segundo a Associação dos Renais Crônicos e Transplantados de Sergipe - Arcrese -, todas as políticas públicas de saúde do Estado e dos municípios sergipanos conspiram contra as carências e o enfrentamento dos problemas de saúde deles.
As pessoas afetadas por esse tipo de patologia parecem viver ainda mais à margem nesse cenário de sobrevida que é o da saúde atual. Vale lembrar que apenas cinco clínicas em Sergipe fazem o atendimento aos renais crônicos: três na Capital e duas no interior, nas cidades de Itabaiana e Estância.
“Mas o atendimento na de Itabaiana está suspenso há um mês, até que consiga reverter as inconformidades detectadas pela Vigilância Sanitária. E ele faz muita falta, pois gerou o 4º turno nas clínicas. É um sacrífico muito grande”, diz José Lúcio Alves Costa, presidente Arcrese.
“Nós tentamos uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, mas não deram a mínima. Mesmo agendando com meses de antecedência, fomos recepcionados pelo secretário-adjunto. Então, fomos buscar outros espaços”, diz Lúcio Alves Costa. Leia a partir das 20 horas deste domingo.