Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

João Eloy, secretário de Segurança Pública, diz que polícia não é feita para matar
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João Eloy de Menezes: “Nunca devemos sair para atuar com o instinto de mandar matar”

O secretário de Segurança Pública do Estado de Sergipe, delegado de carreira da Polícia Judiciária e bacharel em Direito João Eloy de Menezes, disse à Coluna Aparte nesta sexta-feira, 11, que a Secretaria de Segurança Pública e o Governo de Sergipe defendem uma política de segurança na qual a vida das pessoas seja o foco de preservação, e não a morte.

“Não existe essa situação de que “bandido bom é bandido morto”. Nas operações policiais, o bom mesmo é quando não morre ninguém. Nós temos que defender a vida. Impressiona-me que a vida hoje em dia pareça ter perdido valor para todo mundo”, disse o secretário, em negação a um grau de intolerância que toma conta do país nessa esfera.

João Eloy de Menezes conversou com esta Coluna e não fez qualquer menção às declarações do capitão-deputado estadual Samuel Barreto, que tem feito apologia a assassinato e extermínio de bandidos que assassinam policiais, o que gerou ontem o comentário “Capitão-deputado Samuel Barreto não pode decretar pena de morte e ficar impune” aqui neste espaço.

João Eloy defende uma polícia extremamente na contramão dessa que virou moda e que faz policiais e políticos levantarem crachá para a tal da “eliminação de mais um CPF”. “As ações da polícia têm que ser duras. Mas nunca nenhum operador de segurança deve colocar na cabeça que a meta da segurança é matar, matar e matar. Nunca devemos sair para atuar com o instinto de mandar matar”, diz o secretário. “A polícia defende a paz social”, completa.

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