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Temporada de “eu quero ser prefeito” sacode a Barra dos Coqueiros

Ariston Porto: babatando a chance de ser o queridinho de Airton

Apesar da distância, a sucessão do prefeito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins, MDB, em 2020, já está pegando fogo, com uma verdadeira constelação de pré-candidatos. Visivelmente, são pelo menos nove pretendes a desposar a viúva da Prefeitura.

Do lado do prefeito, são pré-candidatos o secretário de Governo do município Ariston Porto, o professor Roberto da Chagas Rodrigues, que é presidente da Câmara de Vereadores, Toinho da Toyota, a pastora e vereadora Salete, e Gilvan Mecenas, superintendente da SMTT.

Pelo bloco da oposição, tem Cláudio Caducha, que é um ex-vereador da cidade que e disputou em 2014 o Governo com Airton Martins. Tem, ainda, Alysson Souza Santos, que é o vice-prefeito atual, e que está rompido com Airton. Esse admite que será candidato de qualquer jeito, com ou sem o apoio do prefeito.

Tem-se ainda o ex-prefeito Gilson dos Anjos, que se diz pré-candidato, mas, com problemas na justiça, é considerado inelegível. Ele fala, no entanto, como um pré-candidato e é de difícil convencimento de que não poderá ir.

Todos os demais serão candidatos que disputarão as indicações de Airton Martins e do seu irmão, Adailton Martins, que se elegeu deputado estadual ano passado e que naturalmente vão querer fazer o sucessor na cidade - Airton já é reeleito.

Segundo Ariston Porto, fora destes nomes parece não haver previsibilidade de mais ninguém. Nenhuma surpresa na disputa. Nenhum grande figurão de fora que queira se aproximar do município com a finalidade de disputar a sua Prefeitura.

“Eu ouvi esta semana na mídia que o deputado Gilmar Carvalho se declara que vai ser candidato a prefeito de Aracaju, Socorro ou da Barra. Mas aqui não tem movimentação nenhuma dele. Até porque ele teve somente 304 votos por aqui. Pelo menos, não vejo até agora movimentação nenhuma de um outro nome”, diz Ariston.

Como secretário de Governo da Barra dos Coqueiros, Ariston encara suas chances com “boa vontade”. “Seria incoerência minha dizer que eu não tenho chances de ser o candidato de Airton. E, se eu for o escolhido, acho que sairia na frente de todos. Eu estou muito ligado a ele. Eu fiz uma pesquisa agora em dezembro e estou em segundo lugar”, diz.

“Quando Airton me autorizou a me movimentar, meu nome, que estava em último, veio para o segundo lugar. Ele vai decidir no mês de março quem será o candidato dele”, diz. Na década de 90, Ariston Porto era um executivo ligado ao Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa quando Reinaldo Moura era o presidente.

Desde aquela época, Ariston sonha com um município para chamar de seu. Para ser seu prefeito. Ele liderou até um movimento pela emancipação do grande Rosa Elze em relação a São Cristóvão, com intenção de se eleger prefeito dali. Mas tudo deu em nada.

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