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ENTREVISTA:  Júnior de Diógenes defende consenso por um deputado para Tobias

Júnior de Diógenes: visão madura dos interesses de Tobias

Aos 34 anos, vereador por um mandato em Tobias Barreto e ex-secretário-adjunto da Agricultura de Sergipe, Júnior de Diógenes parece ter mais juízo político do que imaginam seus opositores no município.

Do alto desse juízo, Júnior se soma aos que defendem uma unidade até entre os opostos da cidade para que Tobias tenha um deputado estadual “exclusivo”.

Ele não descarta que neste pacote esteja até o adversário político do seu pai Diógenes Almeida, o ex-prefeito Dilson de Agripino.

Defende apenas que Dilson resolva os problemas jurídicos deixados pela sua gestão encerrada ano passado. Para mostrar maturidade, Júnior veta inclusive os nomes seu e de sua mãe. Veja a entrevista que ele concedeu à coluna Aparte.

Aparte –  Tobias Barreto descarta a possibilidade de uma candidatura de consenso para Alese?
Júnior de Diógenes – Além de não descartar, reafirmo que é necessária a união para Tobias Barreto ter sucesso em 2018. A cidade precisa de um deputado estadual com urgência.

Aparte – Se isso não acontecer, não perpetua o prejuízo da cidade enquanto representação política?
JD – Sim, mas já tentamos fugir a isso em 2014, mas sendo que um candidato foi lançado por Dilson de Agripino, única e exclusivamente para não deixar Diógenes Almeida ocupar uma vaga na Alese. Isso foi um gesto contra a cidade.

Aparte – Se tivesse de ser alguém do lado de Diógenes, teria que ser obrigatoriamente o senhor ou a sua mãe?
JD
 – Não concordo com a candidatura de minha mãe e  nem com a minha. Insisto que tem de ser de consenso nos dois grupos. Os grupos têm que amadurecer.

Aparte – Dilson de Agripino não seria uma aliança fora dessa possibilidade?
JD – Não. Ele tem que cuidar dos problemas jurídicos provocados pela gestão dele.

Aparte – O senhor se sente um traído de 2012 como um pré-candidato a vice de Dilson que não vingou?
JD – Eu foi convidado a ser vice e no dia da convenção, fui retirado da chapa. Por não ser compatível com o grupo de Dilson. Talvez hoje fosse. Estou mais maduro e entendendo todas as dificuldade que a administração passa. Mas se não podia na época, não convidassem. E não aceito qualquer argumento de que Marcelo Déda tenha vetado meu nome. Déda foi um divisor de águas na minha vida política. Fez muito pela minha vida pública. No Governo dele, fui secretário adjunto da Agricultura. Devo muito a ele e sempre me quis como vice-prefeito em Tobias Barreto.

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