Aparte
Sales Neto, o entrevistado, faz um panorama da Comunicação Social do Estado

José Sales Neto: sempre trabalhei muito. Nunca me importei em trabalhar aos sábados e domingos

Na atividade política, a todo instante os meios de mídia dão espaço aos gestores para que digam o que pensam de suas áreas - e aí é um desfilar dos setores da saúde, das finanças, da educação, da segurança pública, da agricultura, meio ambiente. De todas as áreas.

Afinal, como diria o saudoso colunista Barrinhos, comunicar, e não só brilhar, é o axial, não é? Sim, e comunicar não? Daí que o JLPolítica traz em sua Entrevista Domingueira desta semana traz um longo e profícuo bate-papo com José Sales Neto, o jornalista secretário de Comunicação Social do Estado, o cara que comanda as estratégias para que todo o Governo fale, a sociedade saiba mais, mas ele, pessoalmente, vive na dele. Silente.

Aliás, a discrição é uma espécie de “programa de governo” da gestão Sales Neto. “Eu defendo que o secretário de Comunicação não deve aparecer. O assessor de Comunicação - e o secretário é um assessor - não deve aparecer mais do que o seu assessorado. Essa é uma convicção que tenho”, diz ele.

“A partir do momento que o assessor começa a desempenhar um papel midiático maior do que o do assessorado, é porque tem alguma coisa errada, equivocada. Mas defendo que o secretário deve estar disposto a esclarecer todas as informações que sejam pertinentes ao trabalho que ele desenvolve, inclusive, caso necessário, desmentir boatos, ir de encontros a informações que não sejam verdadeiras”, completa.

Neste contexto, Sales vai falar das ações da Secom, da evolução das mídias, da necessidade uma unicidade de ação de todos os quase 100 jornalistas que trabalham para o Governo, da capacidade pessoal de cada secretário no campo comunicação, do desempenho comunicacional da pessoa do governador Jackson Barreto e da dele próprio.

“Eu estou no Governo de Sergipe há dez anos. Na verdade, muita gente não entende como cheguei até aqui. Mas cheguei à custa de muito trabalho, não foi de paraquedas. Comecei na comunicação em 1992, passei por agências de propaganda, por empresas de assessoria. Passei dez anos trabalhando numa dessas empresas que atendiam diversos clientes na iniciativa privada e também órgãos públicos. Então, começando a trabalhar tão cedo, adquiri uma experiência muito grande. E sempre trabalhei muito. Nunca me importei em trabalhar aos sábados, domingos e feriados”, diz ele.

Deixe seu Comentário

*Campos obrigatórios.