Aparte
Valmir de Francisquinho foi científico e respeitoso diante da Covid-19 desde a primeira hora

Combate ao Coronavírus: Prefeitura de Itabaiana e UFS assinam acordo de cooperação

Quando se vê um político sustentar o que disse anteriormente, ainda que em meio a pressões, provações e situações extremadas, difíceis, no limite, agindo sem hesitação ou malabarismo, isso acaba chamando a atenção até dos mais desavisados e desligados. Edifica.

E isso se aplica ao prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, PL. E aqui não se trata de avaliar pelo viés do achismo o desempenho dele nessa terrível pandemia do novo coronavírus. Trata-se de usar como parâmetro a fala do próprio Valmir em 26 de março de 2020, neste espaço da Coluna Aparte para constatar que o sujeito, como diria seu conterrâneo Oviedo Teixeira, sustenta o que diz de forma exemplar.

Naquele dia, Valmir sustentara firmemente que o enfrentamento à pandemia deveria se dar de forma inteligente, arrazoada e humilde. E disse literalmente à época: “nesta hora, deve-se dar vez e voz à ciência”.

Atentando bem a essa objetiva frase, deve se seguir com a análise de Valmir de Francisquinho quando este vírus maldito nem tinha tirado tantas vidas: “acho que o povo de Itabaiana precisa seguir as determinações médicas das autoridades - no caso, o decreto do governador, a voz dos infectologistas, dos especialistas”.

Pois bem, o tempo passou, a pandemia se agravou e o número de contaminados aumentou alarmantemente, inclusive em Itabaiana. E, no início dessa semana, o governador Belivaldo Chagas, preocupado com a evolução dos casos positivados em Sergipe, chegou a mencionar a possibilidade de medidas drásticas em geral, mas dando especial destaque a Itabaiana, cujos casos saltaram pra cima.

E a partir da fala de Belivado deu-se aquela festa - macabra, diga-se - por parte dos opositores de Valmir. A coisa foi tão escancarada que teve de locutor a vereador atribuindo ao prefeito as mortes ocorridas em decorrência da Covid-19, numa insinuação absurda de “assassinato” por parte deste gestor.

Mas essa sanha descabida tem lá sua explicação, pois se não têm razão para criticar a bem avaliada administração de Valmir na Prefeitura, a turma oposicionista partiu para um cruel vale tudo e, desgraçadamente para eles, passou a se utilizar da pandemia mundial como tentativa desesperada de desgastar o prefeito itabaianense. Paciência.

Mas a festa - macabra, repita-se - da oposição durou pouco, como tudo que é fake. É que uma voz científica se fez ouvir em meio à balbúrdia que os contrários a Valmir de Francisquinho vinham tentando fazer.

Trata-se de Lysandro Borges, da Universidade Federal de Sergipe - UFS -, farmacêutico bioquímico com doutorado em Ciências Biológicas que, em entrevista ao radialista Roosevelt Santana, da Itabaiana FM, pôs ordem nas abóboras dessa carruagem: “as pessoas têm alegado que Itabaiana está com muitos casos. Só que, na verdade, os outros municípios é que não estão testando para a Covid-19”.

E Lysandro Borges diz mais: “Itabaiana está sendo pioneira pela importância que ela dá ao teste. E as pessoas têm que entender que, ao mesmo tempo em que se descobre o positivo, descobre o recuperado também. Com uma quantidade boa de recuperados, o vírus para de circular no município”.

Diante dos fatos, não carece nenhum esforço extra para ver que a frase de Valmir de Francisquinho “deve-se dar vez e voz à ciência”, dita lá atrás, prova que o prefeito de Itabaiana tem palavra, sustenta o que diz e não se incomoda em ser criticado por quem quer que seja - afinal, qual prefeito não se daria por feliz se não houvesse aumento de contaminados em seu município, ainda que isso se desse apenas pela falta de testagem? - desde que a população seja atendida da maneira que deve e merece ser.

O que resta claro e lógico é que Valmir abraçou a ciência como norte. E isso é algo exemplar. Que todos os demais gestores façam o mesmo.

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