Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Rei do voto em 2014, Adelson Barreto é humilde e diz não saber como será desempenho em 2018
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Silvany Mamlak e Adelson Barreto: a primeira de duas parcerias municipais do deputado

Fenômeno de votos na eleição de 2014, de onde saiu com 131.236 deles pelo PTB, o deputado federal Adelson Barreto, hoje no PR, bem que se confunde também com um fenômeno de humildade, e logo numa atividade em que humildade costuma ser uma espécie de erva que não fecunda boas-novas.

Candidato à reeleição agora em 2018, Adelson Barreto parece ter passado uma esponja na grandiosa votação que obteve há quatro anos - ele papou nada menos do que 13,37% dos votos válidos dos sergipanos - e mira um horizonte desprovido de arrogância. Não faz a menor noção de quantos votos poderá obter.

Adelson espera apenas poder se reeleger. “Não sei quantos votos terei. Só sei que não tenho a menor obrigação de me superar em relação a 2014. Mas sei que tenho, sim, a obrigação de trabalhar muito para tentar renovar o meu mandato de deputado. E é isso o que eu estou fazendo. Nunca trabalhei com pesquisa e sou ruim de cálculos. Respeito muito os institutos de pesquisa, mas sempre trabalhei indo para as ruas”, diz ele.

E reitera o parlamentar: “Dar-me-ei por contente com o devido retorno à Câmara Federal, seja lá com qual quantidade de voto for. Digo apenas que estou trabalhando para permanecer deputado. Não faço cálculos da quantidade de votos que venha a ter”.

Para ter obtido o posto de o rei do voto na eleição de 2014, Adelson Barreto acosta ao casco da sua existência política um outro curiosíssimo: foi às urnas desprovido de apoio de qualquer um dos 75 prefeitos de Sergipe. A parada envolveu ele o povo, alvo de sua prática assistencialista, sobretudo na saúde, onde desempenha o papel de um Estado omisso.

Para 2018, há duas luzes novas no meio do túnel dele: Adelson receberá os apoios da prefeita de Capela, Silvany Mamlak, e do prefeito de Itaporanga D’ajuda, Otávio Sobral. Por essas duas deferências, o deputado está mais feliz do que um pinto no lixo.

“O apoio da Silvany Mamlak é de suma importância. Não só dela, como de Otávio Sobral também. Até porque nas eleições pretéritas, não tive apoio de nenhum prefeito e de nenhuma prefeita de Sergipe. E para 2018, a princípio, nós já recebemos as adesões dela e deIe”, diz o deputado.

“Mas fica difícil fazer projeção de voto. Cada momento é um momento. Cada eleição é uma eleição. A gente não sabe como é que as pessoas estão avaliando o nosso mandato, o nosso trabalho. Como elas estão avaliando a classe política nesta hora. Eu digo apenas que estou trabalhando para ver se me mantenho deputado federal. Mas não dá para fazer projeção e tampouco saber como as pessoas vão se comportar no momento das urnas”, reforça ele.

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