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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Rogério Carvalho: “Edvaldo Nogueira precisa ser mais companheiro dos companheiros”
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Rogério Carvalho: sem submissão a esse ou aquele tronco político

O senador Rogério Carvalho, PT, faz uma leitura crítica e ácida do comportamento político do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, sem partido, e semelhante à que fora feita pelo ex-governador Jackson Barreto, MDB, na nota Jackson defende que Edvaldo “precisa executar uma obra política” em paralelo à obra pública”, publicada nesta coluna na última terça, 4.

Rogério Carvalho vem com menos filtro do que JB e cutuca o osso dos problemas de relacionamento do prefeito com aliados históricos. “Edvaldo Nogueira precisa abrir mais o leque dele, precisa tocar obra política e obra humana. Ele precisa ser mais companheiro dos companheiros”, conceituou Rogério Carvalho.

Para o senador, os reveses políticos vividos atualmente pelo prefeito de Aracaju não atingem somente ao próprio Edvaldo. “Eu nem acho que ele esteja pagando agora por esse comportamento. Nós é que estamos pagando por termos dado uma segunda e uma terceira chances para Edvaldo. Nós é que estamos pagando por temos lhe dado várias oportunidades”, fustiga Rogério.

O senador petista pede que se preste atenção ao chamamento feito por Jackson Barreto sobre a falta de boa relação política de Edvaldo em oposição ao seu bom desempenho obreiro enquanto gestor da capital sergipana.

“Eu acho que Jackson Barreto é um político bastante inteligente, tem boas opiniões e o que ele fala precisa ser ouvido. Agora, eu diria que o problema de Edvaldo Nogueira é um pouquinho mais profundo, e não é somente de obra pública. Tem outros vieses”, diz Rogério.

E é em nome desses vieses que Rogério Carvalho acha que o PT deve marchar sozinho, sim, sem sentimento de culpa, na sucessão de Aracaju deste ano. “A gente vai seguir o caminho legítimo do debate político no primeiro turno. Não precisamos estar atrelados e nem submetidos a uma relação autoritária sobre se deve ser deste ou daquele jeito o nosso comportamento na política”, reage o senador.

“Não vamos seguir uma reivindicação autoritária de que os partidos fiquem subordinados a um projeto político por isso ou por aquilo. Na verdade, é fundamental que a sociedade tenha oportunidade de ver e apreciar posições diferentes. Eu acho que a submissão a esse ou aquele tronco político conspira contra a possibilidade de democracia. É como se isso aviltasse o processo democrático”, teoriza o senador.  

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