Aparte
Milton Andrade, candidato a governador: “Defendo um Governo que gaste menos do que o que arrecada”

Milton Andrade: dificuldade para abrir caminho

Milton Andrade, o pré-candidato ao Governo de Sergipe pelo PMN é advogado, empresário do setor de comércio e especialista em recuperar empresas em dificuldade financeira.

Aos 30 anos, Milton Andrade não quis começar na política pelos degraus mais simples, como os de vereador. Partiu logo a disputa do Governo do Estado, embora admite que não ser conhecido acarrete alguns entraves.

Sua visão liberal, de um Estado pequeno e eficiente, no entanto, não tem entrava algum. A da necessidade de que haja homens limpos da política, pelo mesmo modo. 

“Não gosto muito de me limitar a um conceito, seja direita ou esquerda, liberal, libertário ou o que quer que seja. Mas defendo um Estado eficiente. Com gestores técnicos e não com políticos em cargos técnicos. Defendo a redução de 22 Secretarias para oito”, diz o moço.

Aparte - Em que pé se encontra a montagem da chapa encabeçada pelo senhor para disputar o Governo de Sergipe? Já tem ela completa? 
Milton Andrade -
Na última sexta, anunciamos nossa aliança com o PV. Atualmente, temos duas pré-candidaturas na chapa majoritária confirmadas: Reinaldo Nunes ao Senado e eu, Milton Andrade, ao Governo do Estado.

Aparte - O senhor pretende ir com dois candidatos a senador ou só com um? Tem algum partido aliado?
MA -
As demais vagas - uma de Senado, as quatro suplências, vice-governador ou vice-governadora -, estão disponíveis para diálogo, para somarmos alianças. No entanto, só nos interessam os partidos que apresentem candidatos ficha-limpa e que tenham como prioridade o nosso tripé: renovação política, combate à corrupção e gestão eficiente da máquina pública

Aparte – Quais as principias dificuldade para um jovem, sem ter disputado mandato algum, se impor no contexto da política estadual? 
MA -
Não ser conhecido pela grande massa é um desafio. O baixo tempo no horário eleitoral, é outro. Usaremos as redes sociais para superar esses desafios.

Aparte - O senhor e seu partido têm uma visão liberal. Em que aspecto aplicar-se-ia isso? Que Estado o senhor defende?
MA -
Não gosto muito de me limitar a um conceito, seja direita ou esquerda, liberal, libertário ou o que quer que seja. Mas defendo um Estado eficiente. Com gestores técnicos e não com políticos em cargos técnicos. Defendo a redução de 22 Secretarias para oito. Dos mais de seis mil cargos comissionados para 800. Um governo que desburocratize as relações.

Aparte – E no aspecto gastos públicos? 
MA –
Eu defendo um Governo que gaste menos com a máquina e mais com o povo. Que gaste menos do que o que arrecada. Que não humilhe o servidor com atrasos e congelamento de salários há seis anos. As consequências disso, serão serviços públicos de qualidade. Principalmente, na Segurança, Educação e Saúde.

Aparte – O senhor acha que haverá segundo turno na eleição de Sergipe deste ano?
MA -
Não tenho dúvidas de que haverá segundo turno. E digo mais: um dos nomes na disputa será o nosso.

Aparte – Que exemplo Seu José Andrade, fundador do Grupo Lord e Suprema, deixou para o senhor, enquanto neto?
MA -
Meu avô foi, sem dúvida, a pessoa que mais influenciou em minha formação. Eu morava com ele. Com ele, aprendi muito. Principalmente a trabalhar duro e honestamente, e a indignar-me perante injustiças e a servir aos mais necessitados. Obrigado por me permitir rememorar o nome desse grande homem.

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