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Força dos caminhoneiros: Senado faz convocação de urgência para esta sexta-feira

Eduardo Amorim:  não pode deixar de ajudar aos caminhoneiros

No meio da tarde desta quinta-feira, nem bem dois dos três senadores por Sergipe - Antonio Carlos Valadares e Eduardo Amorim; Maria do Carmo permaneceu lá - pisaram o solo sergipano e já foram chamados em caráter de urgência-urgentíssima de volta ao Planalto Central.

Motivo: votar medidas urgentes que retirem a cobrança do PIS-Confis sobre o diesel, uma pauta posta em exigência pelos caminhoneiros do Brasil, que paralisaram a nação e geraram um sagrado caos no abastecimento coletivo.

“Estarei de volta nesta madrugada, sem problemas. Terei ido duas vezes a Brasília só nesta semana. Quanto custava terem nos pedido para permanecer la!”, disse o senador Valadares. “Não posso negar a minha contribuição em favor dessa classe. Vou perder, inclusive, a passagem do ministro da Cultura, Sá Leitão, por Sergipe nesta sexta”, reforça o senador Eduardo Amorim.

Aliás, a força do movimento dos caminhoneiros do Brasil teve uma acolhida quase unânime - uma vez que o preço do diesel, de que eles tanto se lamentam, é também uma queixa de toda a classe média, que se vê asfixiada pelo preço da gasolina.

A propósito, o senador Valadares escreveu o artigo “Caminhoneiros: a força de um movimento que rendeu o Governo e parou o Brasil”, publicado nesta coluna e por ela recomendado. “No Senado Federal, tudo farei para fortalecer a luta justa e legítima dos caminhoneiros, e a de todos aqueles que se identificam com essa causa”, diz um dos parágrafos.

Toda a classe política se somou positivamente aos pleitos dos caminhoneiros. “O que sustenta a balança comercial do nosso país é a agricultura e a pecuária, mas o escoamento dessa produção se faz sobre rodas. Portanto, o que regula a produção acaba sendo o preço do combustível”, disse o deputado federal Jony Marcos, PRB.

“Paralisia e caos! Foi o que vivemos hoje, amigos. Quem bloqueia o país não são os caminhoneiros. É este governo do atraso. O que vivemos são consequências das ações de um presidente que não tem compromisso com o povo. De um grupo político que fez o país retroceder 20 anos em dois”, disse o pré-candidato ao Senado Rogerio Carvalho, PT.

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