Aparte
OPINIÃO - O PDT pode ser o fiel da balança nas eleições de 2018 em Sergipe

[*] Adalberto Vasconcelos Andrade

Nunca o nome de um pré-candidato vice-governador esteve tão valorizado quanto agora. Das três principais lideranças que se destacam nas pesquisas de intenção de votos entre os sergipanos como pré-candidatos ao Governo do Estado, nenhuma chapa majoritária definiu quem será esse “coringa” com poder de influenciar de forma definitiva o resultado das urnas.

Na reta final da corrida eleitoral, vence que tiver mais fôlego e empatia com o povo. Escolher um bom nome para a vaga de vice-governador pode fazer a diferença, ou quiçá equilibrar os dois lados da balança: situação x oposição.  

A figura do vice virou a “carta na manga” das três maiores lideranças políticas da hora: Belivaldo Chagas, PSD, Eduardo Amorim, PSDB, e Valadares Filho, PSB. Até o momento, os nomes mais cotados são a vice-prefeita de Aracaju Eliane Aquino, PT, a deputada estadual Sílvia Fontes, PDT, e a empresária e vice-prefeita de Itabaianinha, Janier Mota, PR.

Mas numa visão macro, o PDT de Fábio Henrique - que é da base governista estadual -, tem sido o mais cobiçado pelos líderes da oposição para compor a chapa majoritária, seja indicando um nome para vice - com destaque para sua esposa, a deputada Sílvia Fontes -, ou tralvez ele próprio. 

Mas todo esse assédio político não é fruto do acaso. O PDT de Fábio Henrique tem forte influência, peso e voto em três dos seis municípios com maior número de eleitores do Estado de Sergipe - Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

Claro que não vou usar o espaço do Portal JLPolítica para narrar a trajetória política do ex-vereador de Aracaju e ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro, porque a quem mais interessa em conquistar o apoio do seu partido nessas eleições sabe que não estou inventando nem aumentando.

Não à toa que quase todos os dias aparece um comentário novo na mídia sergipana envolvendo o seu nome ou o da deputada Sílvia Fontes. Importante lembrar que até a data limite para as convenções partidárias tudo pode acontecer, mas o fato é que na reta final da disputa eleitoral têm políticos que falam de menos e outros que  falam demais.

Fábio Henrique - que também é um PRF como eu -, aprendeu a transitar bem em meio à tempestade de especulações em torno do seu nome. É um rapaz inteligente, e a decisão para que lado vai pender o fiel da balança ainda está dentro do prazo de validade, e ele mais do que ninguém sabe o que é melhor para o seu agrupamento, o PDT, e seu futuro político.

 [*] É administrador de empresas, policial rodoviário federal aposentado e escritor.

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