Aparte
Do bloco de Belivaldo, Breno Silveira segue projeto pessoal da Alese e se compromete com André Moura

Breno Silveira: no terreiro de Belivaldo, mas mirando horizontes pessoais

Um dos 328 candidatos à Assembleia Legislativa de Sergipe e um dos nove do PCdoB, o empresário do ramo de locação de automóveis Breno Silveira chama a atenção por estar numa espécie de sinuca de bico nesta campanha: disputando mandato pelo bloco que apoia a candidatura do governador Belivaldo Chagas, PSD, à reeleição, ele é genro de Almeida Lima, o ex-secretário de Estado da Saúde ejetado do Governo por Belivaldo em 9 de maio e elevado a um inimigo número um da candidatura oficial, e tem de se esgueirar nessa condição.

Diante desse impasse, Breno Silveira - que tem nome oficial de Breno Melo Martins, mas é com o Silveira que vai às urnas - não parece disposto a desbotar. Quer se eleger e diz que para isso mira muitíssimo no projeto pessoal. “O partido (PCdoB) logicamente vota em Belivaldo Chagas. O partido tomou a decisão de permanecer no chapão, eu estou nesse chapão, mas estou procurando é em tomar conta da minha campanha, porque meu foco é o de chegar aonde eu quero. Eu preciso cuidar disso mais de perto”, diz ele.

“A nossa campanha está indo muito bem e não tenho dúvida de que chegarei lá. Serei um dos 24 deputados estaduais eleitos, embora não saiba em qual colocação. Mas que chegarei lá, chegarei. O que me assegura isso é a imensidão do projeto e a aderência cada vez maior de amigos no Estado inteiro. É por isso que digo que vou ganhar a eleição”, reforça Breno, em conversa com a Coluna Aparte nesta quinta-feira.

“Reforço: a minha preocupação é com a minha candidatura pessoal. E a tradução de aderência é a de que não faço política somente pela política. Faço com amigos que se envolvem no projeto e esse projeto vai a cada dia crescendo. As pessoas têm confiado na minha palavra e quem me conhece sabe pode fazer isso sim”, diz ele. 

Na verdade, a preocupação pessoal com o próprio projeto é a de todos que disputam um mandato eletivo. Mas geralmente, quando há harmonia, eles carregam suas correspondes candidaturas majoritárias com mais afeição. Breno admite, no máximo, compromisso com uma candidatura ao Senado. “Um dos candidatos é André Moura. O outro não tenho ainda. Estou escolhendo. Federal existe vários. Em parceria, em cada município existe um. Estou em aliança com Bosco Costa, com Gustinho Ribeiro. Mas eu ando pedindo mesmo é por mim”, insiste.

Breno não tropeça em Belivaldo Chagas e nem cita Jackson Barreto como opção de senador. “O partido logicamente vota em Belivaldo Chagas”, diz ele, secamente. “Eu tenho procurado tomar conta da minha campanha, que é do que eu preciso cuidar mais de perto. O partido tomou a decisão de permanecer no chapão, e estou neste chapão, mas estou procurando tomar conta é da minha campanha e é por isso que digo que vou ganhar a eleição, porque meu foco é o de chegar aonde eu quero”, diz.

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