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Na Domingueira, Déborah Pimentel tocará firme nas dores humanas sob a Covid-19

Déborah, em momento férias antes da pandemia com a mãe Elena e o pai Nazário Pimentel: visão sensata sobre as dores humanas

Uma análise sensata, humanizada, científica, com grande preocupação, mas sem alarmismos e nem predicações de terra arrasada ou do fim de tudo. 

É assim que a médica psicanalista Déborah Pimentel, uma das mais respeitadas profissionais de saúde ligadas à psique humana de Sergipe e do Brasil, encara o transe da humanidade neste momento de pandemia do coronavírus e da consequente doença Covid-19, que já matou mais de uma dúzia de milhares de brasileiros.

Convidada do Portal JLPolítica para a Entrevista Domingueira desta semana, Déborah Pimentel fará pertinentes observações sobre as pessoas do ponto de vista a área dela - a da saúde mental.

Como esta. “Não tenho nenhuma dúvida de que estamos em uma crise singular e que grande parte da população começa a apresentar indícios de sofrimento psíquico. O isolamento acelera as fantasias e os pensamentos negativos ruminantes sobre o futuro próximo. Sobreviverei? Meus entes e amigos queridos sobreviverão? O meu emprego ainda vai estar lá me esperando? Quando isso terá fim? Por conseguinte, a incerteza e a dúvida geram sentimentos de medo, insegurança e desamparo fomentando sofrimento psíquico”, vai dizer Déborah.

Ou como esta, numa linha mais de aviamento de ponderações que ajudam nesta hora. “Não há um remédio mágico, mas há posturas de enfrentamento que podem evitar ou reduzir danos. Para manter-se bem emocionalmente requer determinação e uma certa pitada de disciplina. Há de se estabelecer rotinas. Não estamos de férias. Nada de preguiça e ociosidade. E se se trata de um sujeito já aposentado e que não está fazendo home office, que o seu ócio seja criativo”, dirá ela.

Déborah Pimentel não fará rodeio para identificar no presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, um ser de ego disforme, doente e potencializador de danos neste momento. “Ele ignora o direito à vida. Tem uma postura de desrespeito, deboche do “so what?”. Na base do “e daí?”. Alguns psicanalistas já fizeram uma série de artigos analisando-o como portador de transtorno de personalidade. Acho que ele tem algumas limitações cognitivas também e deve sofrer muito com o seu narcisismo exacerbado. Prognóstico: incurável”, apontará.

Entrevista com esta psicanalista de atividade intensa em consultório e professora das Universidades Federal de Sergipe e Tiradentes vai estar disponível no JLPolítica às 8h da manhã deste domingo, 17. Está imperdível nestes tempos de pitaqueiros e fontes ruins sobre o drama da Covid-19.

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