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Reportagem Especial debate perspectiva do Plano de Recuperação Econômica

Plínio Pugliesi: “Estão ouvindo apenas as entidades patronais”

O Plano de Recuperação Econômica e de Geração de Emprego e Renda, que está sendo concluído pelo Governo de Sergipe e deve ser apresentado pelo Governo a partir desta semana, surge como uma possibilidade concreta de alavancar a economia sergipana.

Para isso, o Governo do Estado, através da Secretaria da Fazenda, não tem poupado esforços: o secretário Ademário Alves tem se reunido com diversas entidades de classe a fim de colher sugestões e ideias.

Já foram ouvidos os setores da construção civil, através do empresário Luciano Barreto, e do comércio, através de Brenno Barreto, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju e de Manelito Menezes, do Grupo Samam. Na sexta, será a vez dos empresários Albano e Ricardo Franco.

Para o economista Rodrigo Rocha, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi em Sergipe, ligado à Federação das Indústrias, qualquer plano de criação de emprego deve passar pela melhoria do ambiente econômico e de negócios, a fim de estimular investimentos.

“Dentro disto, várias questões são muito relevantes, como, por exemplo, uma racionalização tributária que torne o sistema mais eficiente do ponto de vista da redução da burocracia e da carga tributária para os empresários”, pontua Rodrigo.

Mas nem tudo são flores. A Central Única dos Trabalhadores critica o fato de não ter sido procurada pelo Governo para colaborar, já que representa os trabalhadores do Estado. “Estão ouvindo apenas as entidades de classe patronais”, ressalta Plínio Pugliesi.

O Plano de Recuperação Econômica e de Geração de Emprego e Renda deve ser concluído e apresentado esta semana, em coletiva do governador Belivaldo Chagas e o secretariado. Na Reportagem Especial do JLPolítica desta semana, você confere alguns sugestões e análises a respeito da iniciativa que pode ser a tábua de salvação para a economia do Estado. Confira a matéria no domingo, 15, a partir das 20h.

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