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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Valmir de Francisquinho diz que divisão das oposições não serve aos interesses de Sergipe 
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Valmir de Francisquinho: é preciso unidade para vencer o perigo contra o futuro

O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, PR, ainda sonha com a possibilidade de as oposições sergipanas não marcharem desunidas, com as candidaturas de Eduardo Amorim, PSDB, e de Valadares Filho, PSB, ao Governo do Estado. Ele tem buscado saídas conciliadoras para isso.

“Eu fico ao mesmo tempo triste e apreensivo, porque este seria o momento de as oposições, simbolizadas pelos senadores Eduardo Amorim e Antonio Carlos Valadares e pelo deputado André Moura, se entenderem na busca pela recuperação do Estado desse caos em que vive nos últimos dez anos”, diz Valmir.

Apesar de a divisão parecer sacramentada, o prefeito itabaianense diz que vai insistir na eliminação dela. “Eu estou trabalhando para tentar uni-los. Ou reuni-los. No sentido de façamos um trabalho pelo bem comum do povo sergipano e para resgatar o destino dos servidores públicos, do comércio sergipano, que agoniza por causa do atraso nas folhas de pagamentos. Para abreviar o nosso atraso”, diz.

Mas será que eles lhe ouvirão, prefeito? “Bem, tenho dito isso aos três. Me escutam, mas também não colocam em prática. Como prefeito, eu sofri por seis anos sem Governo do Estado. Tocamos a gestão de Itabaiana na pior crise financeira que ela já vivenciou. Pegamos o município endividado, com R$ 33 milhões de débito, três meses de salários atrasados, e mostramos que é possível resolver os problemas. Acho que isso pode ser extensivo ao Estado: é possível resgatar a credibilidade e as finanças estaduais para que não coloquemos em jogo o futuro das novas gerações”, insiste.

Para Valmir de Francisquinho, “a divisão não favorece a ninguém”. “Na verdade, com a divisão não há vencedor. Há perdedores. E quem são os perdedores nesse jogo? São os sergipanos. Eu acho que esse é o momento de todos os políticos baixarem a guarda e pensar numa causa exclusivamente coletiva e não só nos seus projetos individuais e pessoais. Mas num projeto como um todo coletivo e da sociedade sergipana”, sugere.

Valmir de Francisquinho entende que o divisionismo agora não dá mais fôlego a Belivaldo Chagas, como alguns analisam. “Não vejo que Belivaldo hoje venha a ameaçar a oposição. Porque para os sergipanos, Belivaldo Chagas é hoje uma continuidade do Governo de Jackson Barreto. Isso já foi comprovado pelas diversas vezes em que ele assumiu o Governo de Sergipe, não recuperou nada e nem vai recuperar mais”, julga o itabaianense.

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