Aparte
PT vai à sucessão de Aracaju com Pros e Rede

Márcio Macedo, PT, reúne Pros e Rede chama frente progressista na capital

Nesta terça-feira, 15, o PT, o Pros e o Rede firmaram aliança na retomada de uma Frente Progressista na capital sergipana. Durante o evento, também foi apresentado o nome da ex-deputada estadual Ana Lúcia Menezes, PT, que, ao lado de Márcio Macêdo, será a candidata a vice-prefeita. 

Durante coletiva de imprensa, realizada na tarde desta terça-feira, o partido Rede Sustentabilidade, que, até então mantinha a pré-candidatura de Henri Clay na disputa da capital, anunciou que o partido vai apoiar o PT. “Essa nova frente progressista de esquerda vai fazer história em Aracaju e em Sergipe, porque não há qualquer perspectiva de projeto de esquerda sem o PT”, disse ele.

Ao mesmo tempo, o ex-presidente da OAB/SE explicou que o resultado das últimas eleições, nas quais ele teve uma votação expressiva em Aracaju disputando o Senado, trouxe uma responsabilidade grande com a cidade e seu futuro.

Por isso, mesmo não podendo, por razões pessoais, ser o vice, assumia a responsabilidade em sugerir o nome de Ana Lúcia, como a pré-candidata. “Ana Lúcia é um símbolo de luta. É modelo de honestidade, de resistência democrática, do compromisso social de direitos humanos. Ana Lúcia não será a pré-candidata a vice do PT, mas sim a pré-candidata a vice-prefeita de Aracaju!” revelou Henri Clay, pondo fim às especulações em torno da composição da chapa do PT em Aracaju.

Márcio Macêdo elogiou o gesto de Henri Clay em preservar a unidade da esquerda e dar alternativas aos aracajuanos na hora da escolha na eleição. “Para enfrentar a mesmice, a força da máquina e do poder econômico, os aracajuanos agora podem dizer que temos opção para votar”, comemorou.

Sobre o nome de Ana Lúcia na disputa, Márcio se mostrou emocionado com o “sim” da ex-deputada. “É uma lição de uma militante. Ana Lúcia viu que chegou a hora de ela dar sua contribuição neste momento decisivo para Aracaju e, imediatamente, se posicionou positivamente em favor de todos nós”, acrescentou.

A vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino, PT, ressaltou o histórico de luta dos dois representantes da chapa, reforçando que ambos “representam verdadeiramente o povo”. “Eles lutaram a vida inteira pela educação, para que nossas crianças e jovens tivessem acesso a um ensino de qualidade. Lutaram pelos nossos professores. Lutaram pela assistência social”, disse Aquino.

“Então, este é o diferencial. Essa é uma chapa nossa em que não vamos emprestar os nossos nomes para planos de governos para, em seguida, serem desprezados. Uma chapa em que sabemos as lutas e dores, e que começou muito pequena. Mas o menos é muito mais. Estamos com pessoas que pensam iguais, por isso não trarão máculas”, defendeu.  

Nas palavras do líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, vieram o incentivo dos que compõem a coligação. “Nós temos a melhor chapa para disputar as eleições de Aracaju. Seremos um governo de grande redistribuição de riqueza. Ana Lúcia representa todo o sentimento de esquerda. A história dela se confunde com a nossa trajetória de luta. Sou um grande admirador de Ana Lúcia”, afirmou.

O presidente estadual do PT e deputado federal João Daniel destacou a aliança de partidos que, segundo ele, são historicamente ligados às lutas sociais. “Fico muito feliz em ver essa união. Henri Clay é uma referência política em Sergipe e tem uma história. Então, nós somos a frente progressista que vai ganhar a eleição de Aracaju. Nós somos companheiros”, pontuou. 

A manifestação do Pros, que contou com o importante diálogo do ex-deputado Robson Viana nesta aliança, veio através do presidente do partido em Sergipe, César Viana, que demonstrou gratidão ao gesto do ex-presidente da OAB Henri Clay. “Acreditamos que o povo precisava deste novo rumo. A nossa frente de esquerda já surge com o apoio dos aracajuanos”, celebrou.

Aplaudida de pé, Ana Lúcia recebeu o acolhimento e carinho em respeito à sua trajetória política e social na luta pelas minorias e valorização da educação. “Para defender a nossa democracia não tem tempo nem idade. Precisamos estar sempre na luta”, disse ela.

“Em determinados momentos da história, não tem como dizer não. Como mulher, cidadã, professora e lutadora de esquerda, não posso dizer não. Seguiremos em luta. Na força pela mudança. Nós sempre lutamos pelo povo e temos o conhecimento da verdadeira necessidade das pessoas. Pois sabemos como interferir positivamente nas transformações da nossa cidade”, disse.

 

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