Aparte
Advogado diz que Valmir de Francisquinho “preenche requisitos para retornar ao mandato”

Valmir de Francisquinho: defesa não só acha, como vai comprovar que ele prestou contas dos recursos que entraram no matadouro

O advogado Evânio Moura espera que ainda neste mês de fevereiro o Poder Judiciário do Estado de Sergipe julgue o recurso impetrado por ele pedindo que o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, afastado desde do mandato desde o dia 20 do mês de novembro do ano passado, reassuma seu posto.

“Nós estamos aguardando a pauta para o julgamento colegiado do recurso dele. Nossa expectativa é que seja nesse mês de fevereiro. O problema é que a pauta tem que ser publicada e não foi ainda. Lembro que só tem uma sessão da Câmara Criminal por semana, que é às terças-feiras. Nossa expectativa ainda está para os dias 19 ou 26 deste mês”, revela Evânio Moura.

“Nós que fazemos a defesa de Valmir de Francisquinho sustentamos que ele preenche todos os requisitos e condições para retornar ao exercício do mandato, mas a acusação entende que ele deve continuar afastado e, didaticamente, o que vai a julgamento da esfera dele é a necessidade ou não de ele manter-se afastado das suas funções de prefeito de Itabaiana”, diz Moura.

“Valmir é acusado simplesmente de não prestar contas das taxas cobradas pelas atividades do matadouro de Itabaiana. E até nisso há confusão, porque cada pessoa que fala diz um valor, por não haver critério linear para prefixá-lo. Mas a defesa dele não só acha, como vai comprovar que Valmir prestou contas de todos os recursos que entraram no matadouro municipal de Itabaiana”, afirma advogado.

A linha de raciocínio do advogado Evânio Moura é a de que não há mais necessidade e nem sustentação legal para que Valmir de Francisquinho esteja ausente do mandato que lhe pertence.

“Nós sustentamos essa defesa baseados no fato de que as investigações já foram concluídas, a acusação já foi ofertada e o argumento e as alegações originários de que ele poderia tumultuar a investigação, dificultá-la, eventualmente ocultar provas, já se esvaíram com o oferecimento da acusação no início de janeiro”, diz Evânio.