Aparte
Alessandro Vieira dirá o que fez em 2019 e o que pensa do futuro político

Alessandro Vieira: frio e focado e, portanto, senhor de si

Um senador senhor de si, do seu mandato, da produtividade que auferiu durante este primeiro ano em Brasília e disposto a fazer a chamada política da boa, sem concessões e sem populismo durante os próximos anos, inclusive neste 2020 eleitoral que se avizinha.

Este é Alessandro Vieira, senador do Cidadania e fenômeno eleitoral em 2018, ao sair das urnas com 474.449 votos (Rogério Carvalho, POT, obteve 300.247, ou 174.202 a menos) e deixar muitos políticos de tradição meio zonzos, sem entender nada até hoje. Com estas e outras facetas ele vai se apresentar na Entrevista Domingueira do Portal JLPolítica desta semana.

Quatorze meses depois da eleição, Alessandro Vieira não nutre nenhuma dúvida do que o fez fenômeno eleitoral – mesmo sem nunca pronunciar a expressão fenômeno eleitoral. “Continuo com a mesma análise daquela nossa Entrevista no pós-eleição: a gente compreende que materializou um sentimento de renovação e de mudança na política sergipana e brasileira”, diz ele.

E jura: “O trabalho ao longo do ano foi feito muito para garantir e retribuir essa confiança”. Mas, e como foi este trabalho? “Muito produtivo, com realizações concretas já para Sergipe e para o cenário nacional, seja defendendo projetos de lei importantes, seja defendendo posições democráticas essenciais para o momento que o Brasil vive”, diz o senador.

Na Entrevista Domingueira você, leitor, vai encontrar um Alessandro Vieira “sem filtro”, não no sentido bolsonariano – mesmo porque ele é contido e no pouco que fala busca liga. Ele vai falar do credo político dele - se se acha de direita, de centro ou de extrema direita. Você, leitor, acha que Alessandro se sente o quê nessa seara?

Alessandro Vieira vai dizer o que pensa dos nomes que estão no arco da chamada Nova Política para a sucessão de Aracaju, falará do suposto ciúme de Emília Correa em relação a Danielle Garcia, do que pensa com seu bloco para o Estado inteiro, como vê a gestão de Edvaldo Nogueira, como classifica Bolsonaro e a maneira com observa a ação do Supremo no terreno das grandes ações.

Alessandro Vieira fará uma análise bastante pertinente sobre os embates entre direita e esquerda e aquece o Brasil sem lá muita produtividade. “Você tem muito mais o embate de personagens que tentam polarizar para garantir a fidelidade de seu público do que realmente um debate de ideias”, diz ele.

“Quando você tira o personalismo, você tem uma coincidência de opiniões em 70%, 80% dos fatos. Por exemplo, o combate à corrupção, a eficiência da máquina pública e a redução das desigualdades são pautas que unem o Brasil inteiro, mas os personagens envolvidos têm interesse de fazer a polarização para fins eleitorais ou eleitoreiros na pior acepção”, diz.

A Entrevista Domingueira com Alessandro Vieira vai estar disponível no Portal JLPolítica a partir das 8h em ponto deste domingo, 29.