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Reportagem Especial debate o parto humanizado em Sergipe

Parto humanizado ganha força e adeptas no Estado

Em meio a críticas às cesarianas e à violência obstétrica, o parto humanizado começou a ganhar força e hoje Sergipe conta com um Centro de Parto Normal totalmente equipado e capaz de atender a essa nova realidade.

O Centro funciona na Maternidade Zacarias Júnior, em Lagarto, e realiza, em média, 250 partos ao mês, todos em suítes aconchegantes, com equipamentos específicos, profissionais capacitados e até banheiras. Ou seja, prontos para um parto realmente humanizado.

“Hoje, o parto humanizado é aquele parto realizado o mais naturalmente possível. Que acontece quando a gente deixa que aquele momento seja da mulher, do jeito que ela quer, mesmo com as limitações do processo”, define Luana Melo Dionísio, enfermeira obstétrica e chefe de Enfermagem da Maternidade.

A enfermeira obstétrica Dora Varjão, servidora do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, explica que, no parto humanizado o centro da atenção está voltado para o binômio mãe e filho e que, por isso, o mecanismo utilizado na assistência é, sobretudo, o do monitoramento sistemático. “Na gestante, o controle da DU - Dinâmica Uterina -, dilatação do colo e pressão arterial. Já no bebê, monitoramento rigoroso da vitalidade fetal, através dos BCFs - Batimentos Cardio Fetais”, detalha Varjão.

Todos esses conceitos, explicações e pontos de vista, acrescidos de outros, estarão na Reportagem Especial desta semana, que embarca nesse universo complexo de trazer vidas ao mundo já nadando contra a corrente. A Reportagem estará disponível no domingo, dia 8, a partir das 20h.