Aparte
Rodrigo Valadares defende frente de centro-direita para sucessão de Aracaju

Rodrigo Valadares: que a coordenação seja de Alessandro Vieira

O deputado estadual Rodrigo Valadares, PTB, defendeu nesta quarta-feira, 7, a formação de uma frente de centro-direita na política de Aracaju para apresentar um candidato único à sucessão da cidade no ano que vem e enfrentar a tentativa de reeleição do prefeito Edvaldo Nogueira, PCdoB.

Rodrigo Valadares já vislumbra nomes da nova direita para este contexto de onde deva sair o candidato, e vê a coordenação dessa frente sob o comando do senador Alessandro Vieira, Cidadania. “A gente deseja muito que a liderança desse bloco seja tomada por quem naturalmente nos representa, e minha impressão, por via eleitoral, é a de que essa figura seja o senador Delegado Alessandro Vieira”, diz.

Nesta quarta-feira Rodrigo, a vereadora de Aracaju Emília Correa, uma espécie de musa dessa idolatria à nova direita, e o empresário Milton Andrade tiveram uma conversa, em separados, que o deputado estadual classificou como “muito positiva”. Ele pretende arrastar para esse grupo o presidente do PSL em Sergipe, Waldir Viana, e Lúcio Flávio, do Brasil200 – esse quer ser vereador da capital.  “Acredito que ele venha com a gente também”, prevê.

“A gente vem conversando muito sobre a formação de um bloco de centro-direita aqui em Sergipe e sobretudo em Aracaju. Eu vejo que a vontade de muitos no bloco é a da unificação, é a de que haja uma junção para apresentação de um nome único desses partidos”, disse Rodrigo Valadares à Coluna Aparte.

“O que está em jogo neste momento - é claro que todo mundo tem a legitimidade para pleitear -, é que os nomes que estão como prováveis candidaturas sejam o meu, o de Milton Andrade, o de Emília Corrêa e o da delegada Danielle Garcia. Esses são de onde provavelmente deve sair o candidato. Essa é a nossa vontade que está surgindo, está iniciando”, aprofunda o parlamentar.

“O que eu estou vendo é que essa nova oposição é bem sintonizada. A gente tem um entendimento de que há, sim, divisão, mas apesar de ser uma eleição de dois turnos, o pessoal dessa nova oposição, que não inclui a oposição tradicional do PSB, mas os políticos que são os do G4, o senador Delegado Alessandro Vieira, Emília Correa, Milton Andrade, a turma do PSL do Bolsonaro, do Brasil 200, dialoga uma construção”, diz. O G4 agrega a deputada estadual Kitty Lima, do Cidadania, Samuel Carvalho, Cidadania, e Georgeo Passos, além do próprio Rodrigo.

Rodrigo não identifica hegemonia de um nome sobre outro neste momento. “Acredito que não haja convergência específica para nenhum dos quatro. Estamos em pé de igualdade. Esse é o momento de início de diálogo. Mas o que eu posso dizer de mim, de Emília, de Milton e de Danielle é que todos estamos - e digo, até por exemplo, do Lúcio Flávio, do Brasil 200, e do Waldir, do PSL - dentro de uma concepção de um projeto maior. Da formação de um bloco de oposição, de centro-direita, no Estado”, diz o parlamentar.

“Todos estão dispostos a caminhar em torno de um projeto. Ou seja, aquele que reunir as melhores condições, que não quer dizer apenas índices em pesquisas, que reúna a convergência do grupo para um único nome da composição. A gente não tem dúvida nenhuma, e a última pesquisa de rejeição nos animou bastante. Confesso que não imaginava que Edvaldo Nogueira estivesse com uma rejeição tão alta, até porque eu venho acompanhando as pesquisas e ele tinha 20% de desaprovação em janeiro e agora tem 74%. É comprometedor. Acho que ele vai chegar em 2020 com uma condição semelhante a de João Alves na última eleição”, disse Rodrigo Valadares.