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Reportagem Especial repercute eleição na UFS: processo virou caso de Justiça

UFS: eleição repercutiu e virou caso de Justiça

Com quatro chapas concorrendo aos cargos de reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Sergipe - UFS - depois de anos de poucos interessados e até de chapa única, era mesmo de esperar que o processo repercutisse.

Mas nem tanto. A eleição para reitor da UFS, que ocorre a cada quatro anos, neste 2020 foi parar na Justiça. Isso porque os opositores ao atual reitor, Ângelo Antoniolli, e as entidades de classe ligadas à instituição veem fortes indícios de que o que se tentou na UFS foi a perpetração de um golpe e não uma eleição democrática.

“Aceitamos o desafio de enfrentar o grupo que domina a UFS há 24 anos. Esse grupo é responsável pelo descalabro administrativo em que a instituição se encontra e que os órgãos de controle apontam ser de extrema gravidade”, diz a professora Denise Albano, uma das que concorreram na eleição.

Vale lembrar que o atual reitor já não podia se candidatar, mas apoiou o professor Valter Joviniano, seu vice-reitor, que teve a maioria dos votos do Conselho e lidera a lista tríplice que resultou do processo de escolha.

“Estamos tranquilos quanto aos aspectos legais. Tudo está ocorrendo com absoluto respeito à legislação. A escolha final não cabe a nós. Mas é bom saber que temos um membro da gestão que está liderando a lista tríplice”, admite Antoniolli, em referência ao atual vice-reitor Valter Joviniano.

Também ouvido pela Reportagem, Valter diz que seu nome surge do compartilhamento de ideias e da visão de importância que a Universidade possui.

“Foi desta forma que o meu nome foi posto. O movimento de ideias em uma universidade tem particularidades e não se confunde com ideologias partidárias específicas”, alega.

Todos os detalhes dessa eleição, demais envolvidos no processo e o porquê de ela ter ido parar na Justiça estarão na Reportagem Especial da semana, que vai estar disponível às 8h da manhã desta segunda-feira, 27.