O deputado estadual Zezinho Guimarães, MDB, não está satisfeito com a qualidade da saúde e da educação que o Governo de Estado oferece aos sergipanos. Ao apartear o deputado Georgeo Passos, na sessão plenária desta terça-feira, 17, Zezinho disse sentir vergonha das condições em que se encontram as escolas estaduais e os hospitais regionais de Sergipe. Para Zezinho “o Estado vive uma época desastrosa em todos os segmentos”.
O parlamentar criticou os índices alcançados pelas escolas estaduais de Sergipe e disse que estão entre os mais baixos do país. Além disso, Zezinho também reprovou a estrutura e as condições de trabalho em que os professores dão aulas. Ao falar da Saúde, o emedebista destacou a deficiência em que funcionam as unidades de saúde espalhadas pelo Estado. Segundo ele, são “sete ou oito hospitais regionais que funcionam precariamente, chega a doer na gente”.
A crítica de Guimarães para a pasta da Saúde não parou por aí. Ele afirmou que os problemas encontrados hoje se arrastam há muito tempo, e inclusive citou o período em que deputado Zezinho Sobral, Podemos, foi secretário. “É um problema que se arrasta há anos. Aliás, é desde a época em que Zezinho Sobral foi secretário da Saúde. Aliás, é porque ele não está aqui, mas eu já disse a ele e ia dizer de novo agora: “você foi secretário e não teve coragem de fazer o certo””, reforçou Zezinho Guimarães.
Zezinho disse ainda que a crise de Sergipe é de despesa, e que o Estado precisa administrar estas despesas. “Nós estamos vivendo uma crise, mas é uma crise de despesa. Mas eu nunca vi, em ano nenhum desde que entrei aqui na Assembleia, a receita do Estado cair. Todo ano ela cresce, nem que seja só um pouquinho, mas cresce. O que o Estado precisa fazer é administrar as despesas. Se ele não fizer isso, não há receita que dê. Não tem mágica”, disse o parlamentar
O emedebista finalizou seu aparte dizendo que as críticas feitas não foram direcionadas a ninguém. Ele afirmou que o intuito do seu discurso foi de contribuir para os acertos e não de macular a imagem de quem quer que seja. “A crítica é construtiva. É para que as pessoas parem e pensem que os deputados criticam com a certeza de que podem contribuir para melhorar as situações difíceis que são encontradas cotidianamente nos serviços ofertados pelo Governo”, disse.