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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Ana Alves ainda não decidiu, mas pode ser candidata em Aracaju ou Propriá
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Ana Alves: analisando convites para talvez disputar eleição este ano

“Foi a vontade do povo, é preciso respeitar, mas não me conformo, me entristece essa falta de sangue nas veias, marasmo, atitude, compromisso, amor. Vivemos em uma escuridão, é preciso descortinar e deixar o sol clarear. Nada me apraz na política atual, infelizmente”. Essa opinião é de Ana Maria do Nascimento Alves, ou simplesmente Ana Alves, empresária, jornalista e filha do ex-governador João Alves e da senadora Maria do Carmo.

Filiada ao DEM, ela cresceu num ambiente cuja política sempre foi tema de discussões e ações. “A política sempre foi muito presente em casa, seja na política casual, da vida, ou a política ideológica. Foram muitos livros e filmes biográficos, convivência com políticos, com a liberdade de questionar e, quando possível, conhecer in loco realizações de boas políticas”, relembra Ana Alves.

Isso, claro, a influenciou. “Foi impossível não ser contagiada pela política, comigo tudo acabava em debate e, às vezes, calorosos. Quando vi, não tive vida única, confundiam-se as Ana, vontades e desejos. Assim, por osmose, a política invadiu minha existência e me apaixonei pela boa e realizadora política, pelas obras  transformadoras”, admite.

Movida por essas vontades e desejos, ela disputou o mandato de deputada federal, mas não foi eleita. Agora, para 2020, diz que já recebeu convites para candidaturas a vereadora por Aracaju e a prefeita de Propriá, mas que ainda não há nada definido. “Essa é uma decisão difícil, estou pensando ainda”, admite. 

Para Ana, essa lembrança e esse carinho, em forma de convites, são importantes. “Fico lisonjeada, emocionada. Mas preciso pensar um pouco, a vida muda muito na política. Não tenho medo de trabalho e nem do povo, sou uma pessoa tranquila quanto a isso”, afirma.

A decisão passa, necessariamente, pelo apoio da mãe. “Preciso dela ao meu lado, ela é minha mãe, seu apoio é fundamental. Estou analisando e conversando”, reforça. Ana Alves não tem dúvida de que, se a candidatura se consolidar e ela sair vitoriosa, será uma excelente parlamentar ou administradora. “Confio em mim, me conheço, sou do bem e mulher de fé”, justifica. 

Além de ser uma decisão pessoal, Ana cogita disputar uma eleição por reconhecer que é preciso que as mulheres ocupem espaços de poder. “Mulheres precisam entrar com força na vida pública, não por serem mulheres e quererem ocupar cotas, inclusive, sou contra elas, mas por serem preparadas, fazerem a diferença”, comenta.

“O mundo não existe sem nós mulheres, viemos de uma mulher. Mas, só entra na política se for para ser destaque, referência e não ser uma vitimista chata, cheia de mimimi. Esse tipo não acrescenta em nada, apesar de estar na moda. Venha para a política para ser e agir como uma grande mulher, para uma política progressista e transformadora”, reitera.

Ela ressalta que, na teoria, as mulheres representam 30% do cenário político, mas que a desunião, preconceito e o machismo só as desunem e enfraquecem. “É preciso acabar com isso entre a gente, precisamos nos unir. Desejo que as mulheres sejam a maioria nessa eleição e, unidas, possam ter sucesso, alcançando a vitória no seu objetivo”, destaca.

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