Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Epifânio Rocha diz que se for convidado topa disputar Prefeitura de Simão Dias
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Epifânio Rocha: pronto pra votar e ser votado

O empresário Epifânio Rocha, 37 anos, de Simão Dias, é um dos nomes que o prefeito da cidade, Marival Santana, PSC, está colocando entre os pré-candidatos a prefeito pelo seu bloco na eleição do ano que vem. 

Epifânio Rocha é neófito nessa coisa de disputas eleitorais, nunca entrou em nenhuma, mas não se acanha diante da possibilidade de vir a ser o nome indicado para concorrer.

“Eu faço parte de um grupo político e estou à disposição para ser votado e para votar. Eu sou do grupo. Se o prefeito me chamar, eu topo, a depender do contexto e se o grupo me aceitar”, diz Epifânio.

“Na verdade, o Marival não tem discutido comigo política neste sentido de sucessão, porque ele tem respeito e aproximação a Belivaldo Chagas e estamos esperando para sentar e discutir os perfis. Creio que ele não vai tocar esse processo à revelia de Belivaldo não”, pontua Epifânio Rocha.

“Mas se depender de mim, eu não fujo. Se o meu nome for o melhor e eu estiver no entendimento dos nossos líderes, aceitarei sim ser candidato”, diz Epifânio Rocha, revelando uma certa identidade própria e maturidade frente aos arranjos políticos.

Nesse aspecto, Epifânio salienta prefere ficar passivo. “Em hipótese nenhuma eu me imponho como candidato. E digo sempre: sou do grupo e estou aqui para votar e ser votado em nome dele. Se decidirem que eu tenho que ir para a rua pedir voto, irei”, revela.

Epifânio é filiado ao PDT. Ele atua há 13 anos no ramo de material de construção, com duas lojas - uma em Simão Dias e outra em Lagarto. Emprega diretamente 46 pessoas.

Epifânio não acha que a política passa vir a atrapalhar sua vida empresarial e nem incomoda com a tocada dos negócios, caso dê os braços à política. Ele tem no irmão, Evilázio Rocha, que toca a parte financeira da empresa, uma espécie de “braço direito”, a quem admite confiança até para empreender as lojas se ele atracar com a política.

“Eu não teria problemas de passar os negócios para ele conduzir”, diz, numa hipótese de se eleger prefeito. Epifânio tem jeito de um bom observador da política. Ele diz, por exemplo, que leu aqui na Coluna Aparte o ex-senador Antonio Carlos Valadares reforçando que até ele próprio seria candidato a prefeito e Simão Dias ano que vem em caso de Cristiano Viana não topar. “Eu vi a matéria do senador Valadares e achei que ele está certo. Tem mais é que valorizar o grupo dele”, disse.

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