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Zezinho Sobral: “Reabertura dos frigoríficos é uma necessidade concreta, gera emprego e renda\"

Zezinho Sobral acompanha visita técnica do MPE aos frigoríficos privados e públicos

O deputado estadual Zezinho Sobral, Pode, esteve no município de Itabaiana esta semana para acompanhar a visita técnica promovida pelo Ministério Público Estadual - MPE- aos frigoríficos privados e públicos.

A visita teve o objetivo de verificar o funcionamento das unidades e estabelecer parâmetros mínimos para que todos reabram nas mesmas condições e exigências, padronizando o serviço. A ação também aconteceu nos estabelecimentos de Lagarto.

Os dois municípios visitados servirão de base para a nova formatação de abertura dos frigoríficos em Sergipe como localização, câmaras, higienização, descarte, linha de produção e outros padrões.

Segundo o deputado Zezinho Sobral, que representou a Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese -, o Poder Legislativo está acompanhando de perto a situação dos matadouros de Sergipe, que agora passam a ser chamados de frigoríficos.

“O abate e a comercialização são os arranjos produtivos mais antigos do país e envolve o maior número de pessoas: marchantes, fateiras, feirantes e comerciantes”, pontua Zezinho Sobral.

De acordo com o parlamentar, a análise dos estabelecimentos e a verificação in loco foram essenciais para fortalecer a discussão sobre a unificação dos padrões necessários e a elaboração dos editais para que, através de uma concessão pública, voltem a funcionar.

“Reabertura dos frigoríficos é uma necessidade concreta, porque gera emprego e renda a muitos marchantes e fateiras. É recomendável que cada município faça a concessão, terceirização ou uma Parceria Público Privada - PPP- para alinhar os frigoríficos municipais, estabelecer regras. É preciso pensar nas feiras livres e fiscalizar para que se tenham bancas refrigeradas nesses locais, como acontece com os açougues, para garantir a segurança das carnes comercializadas”, comenta.

Ainda de acordo Zezinho Sobral, a livre concorrência é necessária. “O poder público não pode trabalhar para criar monopólio privado. O mercado de carne é a loja âncora da feira livre e 60% dela estão envolvidas no comércio de carne. Precisamos compreender essa logística, garantir a qualidade da carne, respeitar suas origens e cumprir o que determina a lei, sem esquecer o mais importante: o povo sergipano. Espero que, a partir dessa visita, seja estabelecido um cronograma.”