Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

EXCLUSIVO: Banese tem lucro de R$ 41,3 milhões no primeiro semestre de 2019
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Banese: uma instituição bancária lucrativa e referendada por quase 870 mil clientes

O Banese em si é uma realidade muito mais do que presente na vida dos sergipanos. Presente e referendado. Basta ver que ele conta com nada menos do que 869.836 clientes. São 837.289 pessoas físicas e 32.547 pessoas jurídicos. Para se tornar esse nicho de sucesso bancário, o Banese não poupa esforço em modernidade e presença física junto aos sergipanos. Isso é feito via 63 agências bancárias espalhadas por todo o Estado - mantém inclusive algumas delas em municípios não muito rentáveis -, nove postos avançados de serviço, 493 caixas eletrônicos, 210 correspondentes bancários, que podem ser chamadas de Pontos Banese e gera mais de 1,7 mil empregos diretos.

“Eu acho que há um misto de desinformação e maldade nos que tentam macular a imagem do Banese, porque ele é um patrimônio dos sergipanos e precisamos preservar isso. Nós temos dados científicos confortáveis sobre a instituição: em recente pesquisa contratada pelo banco ao Instituto Guimarães, da Unicamp, o povo de Sergipe demonstrou claramente o afeto que tem por ele, com 92% dos entrevistados dando ao Banese o conceito de banco bom e ótimo em seus serviços prestados”, diz o presidente Fernando Mota.

Edivam Clinger afirma que é impossível dissociar esse bom desempenho de lucratividade do Banese de uma boa política de modernidade adotada pelo banco. “Vejamos que 85% das movimentações do Banese hoje em dia são feitas pelo autoatendimento e disso, 67% pelos canais digitais, que são o mobile e o internet banking. Então, para que o Banese aumente a sua lucratividade e devolva mais e mais para a sociedade, ele conta com um plano de expansão, com uma série de novidades para facilitar a vida dos seus clientes. Isso é tão importante que está na nova missão do banco, colocada a partir da revisão do seu novo planejamento estratégico. A Presidência do banco exige de todos os banesianos o compromisso dessa facilitação da vida das pessoas e todos os seu projetos e produtos futuros seguem nessa direção. O Banese mantém todo sua estrutura financeira para obter lucro e devolver para sociedade através do Instituto Banese com suas ações sociais e através de dividendos ao Governo do Estado e aos seus acionistas”, diz Clinger.

“De 2014 para cá, o Banese, para entregar o que se propôs, para ser um Banco do Jeito dos Sergipanos, definiu um planejamento estratégico, segue fielmente e isso implicou em várias modernizações. Por exemplo, o Banese foi pioneiro em trazer para o Nordeste o caixa eletrônico reciclador, que é o Saque-Pague, onde se faz depósito online em espécie, com seu dinheiro entrando na conta na mesma hora, e faz-se a digitalização de cheque também na hora. A pessoa jurídica, através de nosso internet banking, não precisa levar o cheque até agência. Ela digitaliza ali, através do RDC, compensa imediatamente, e se o emitente tiver dinheiro na conta, é compensado instantaneamente. Isso revela a veia inovadora que o Banese tem”, diz o superintendente de Gestão Estratégica do Banese Luciano Cerqueira Passos.

85% das movimentações do Banese hoje em dia são feitas pelo autoatendimento

“O lucro do Banese vem da expansão de sua carteira de crédito, acompanhado também do aumento da receita de créditos - houve um aumento no volume de negócios na carteira de créditos, e tudo isso se deu em virtude de uma melhor seleção desses clientes. Como o Banese tem participação na Seac, que administra o nosso Banese Card, o desempenho do Banese vem também de parte do lucro e do desempenho do Banese Card. Isso mostra eficácia da gestão integrada de todo o Conglomerado Banese feita pelo presidente Fernando Mota, o que redunda em benefício para todo o grupo e beneficia sobretudo os acionistas, que terminam ganhando com isso”, reforça Edivam Clinger.

“A gente destaca também nessa composição de lucratividade o esforço da Banese Corretora, que teve um lucro extremamente positivo nesse semestre, marcado por um crescimento de 62,6% na quantidade de seguros contratados por ela. Isso é algo incomum no mercado. Nós estamos certos de que os sergipanos estão confiando muito mais na Banese Corretora e isso se deu pelo aumento de venda dos produtos na renovação de seguro de automóveis”, reforça Luciano Cerqueira Passos.

O Banese Card atua em Sergipe, Alagoas e Paraíba, e está em fase de expansão para o Ceará e o Rio Grande Norte. São nada menos do que 562 mil pessoas aptas a fazer compras através deste cartão. No período que compreende este do balanço de 2019, o Banese Card teve um volume de negócio fechado de R$ 916,6 milhões, numa evolução de 23,33% em relação ao mesmo período de 2018, que foi de R$ 743,2 milhões. Para isso, ele se lançou numa parceria virtual com o Cartão Elo, abriu uma loja nova em Maceió, Alagoas, e expandiu a sua carteira de crédito.

Aliás, a eficácia do banco estatal de Sergipe certamente vem das ações em conjunto do que eles chamam de Conglomerado Banese, que compreende o próprio banco em si, mais a Banese Corretora de Seguros, a Seac - Sergipe Administradora de Cartões e Serviços, que mantém o Banese Card – o Sergus - Instituto Banese de Seguridade Social - e a Casse – Caixa de Assistência dos Empregados do Banese.

Luciano Cerqueira: inadimplência é a mais baixa do mercado

O Banco do Estado de Sergipe - Banese - obteve um lucro líquido acumulado de R$ 41,3 milhões no primeiro semestre deste ano de 2019, o que significou um crescimento de 38,4% sobre o seu próprio desempenho no mesmo período de 2018, que foi de R$ 29,9 milhões.

O Portal JLPolítica teve acesso a dados do balanço, da consistência do banco e seus serviços e das atividades sociais do primeiro semestre do Banese e, para além da certificação do crescimento real do desempenho financeiro e da lucratividade, salta aos olhos uma negação frontal aos que criticam este banco, alegando falta de modernidade e de serventia dele para a sociedade sergipana.

Está mais do que patente que os seus R$ 41,3 milhões de lucro do primeiro semestre de 2019 - quase R$ 7 milhões ao mês - seriam muito mais elevados se o Banese fosse um banco cruamente comercial e mercenário, que pensasse somente em negócios, e não abrisse tantos elos e links com a reponsabilidade social e com o fomento.

“Para se ter uma ideia dessa ação social do Banese, neste primeiro semestre de 2019 o Instituto Banese levou benefícios sociais a nada menos do que 19.731 pessoas sergipanas. O Museu da Gente Sergipana, com toda a sua significação cultural e preservação da nossa história, recebeu no mesmo período 19.686 visitantes”, diz Edivam Clinger, gerente de Canais Digitais e de Marketing do Banese.

O desempenho do Banese como um dos poucos bancos públicos estaduais do Brasil é tão bom que até na inadimplência ele tem a festejar nesse momento de suposta crise em que vive o país. Hoje o Banese tem uma operação sobre clientes excelentes, de bom perfil, e prova disso é que a inadimplência desse banco é uma das mais baixas do mercado, de apenas 1,08% nesses seis meses de 2019. No mesmo período de 2018 era de 1,30%.

Edivam Clinger: um banco que leva a sério a missão de servir
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