Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Gustinho Ribeiro diz que os Reis não têm 30% dos votos para prefeito de Lagarto
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Gustinho Ribeiro: diagnóstico cáustico contra os Reis

O deputado federal Gustinho Ribeiro, Solidariedade, disse à Coluna Aparte nesta quinta-feira, 12, que a família Reis não tem a menor chance de chegar à Prefeitura de Lagarto em 2020 elegendo o futuro prefeito da cidade. Por falta de votos.

Gustinho Ribeiro não faz concessão de chances a nenhum dos quatro Reis que estão em compasso de espera para ver de onde sai o futuro candidato da família - Jerônimo Reis, o pai do clã, os filhos Fábio Reis e Sérgio Reis, e a irmã, Goretti Reis, deputada estadual.

“Eu tenho monitorado essa questão mensalmente, fazendo pesquisas de consumo interno todos os meses, e cheguei à conclusão de que qualquer um dos Reis que vier como pré-candidato vem ruim. Nossos índices apontam que eles têm 25% de preferência do eleitorado de Lagarto, e não passam disso. Nunca chegam a 30%”, diz Gustinho.

O fatalismo de Gustinho contra os Reis vai mais adiante: “O universo deles está limitado, porque a cidade de Lagarto evoluiu do ponto de vista dos habitantes, das pessoas de fora e eles não conseguem conquistar o eleitorado independente, que hoje é maioria em Lagarto”, diz o deputado.

Gustinho Ribeiro não faz concessão nem a Fábio Reis, MDB, deputado federal como ele, de quem se diz em Lagarto que seria o nome mais poderoso entre os Reis para levar a Prefeitura em 2020, retirando-a das mãos de Hilda Ribeiro, esposa de Gustinho.

“A diferença de Fábio Reis nas pesquisas para o restante dos membros da família é muito baixa. Varia de 3 a 4 pontos percentuais”, diz. De Sérgio Reis, que inclusive já foi deputado federal, assim como o pai Jerônimo, o deputado do Solidariedade faz uma imagem deplorável.

“O Sérgio Reis passou 20 anos afastado da política municipal de Lagarto e é um dos políticos lagartenses que tem a maior rejeição junto à comunidade. É envolvido em escândalos de corrupção, já teve até um pedido de prisão contra ele por prática de corrupção na Associação do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de modo que é um nome que tem a cara dos Reis mesmo”, diz.

“Não tem muito como diferenciar entre ele, Jerônimo, Fábio e Goretti. Na minha opinião, os quatro são nomes que se equivalem: têm a cara de uma política coronelística, atrasada e agressiva desde a época do próprio Jerônimo”, afirma.

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