Milton Andrade: “Aqui não vai se ter um governo perdulário”

Entrevista

Jozailto Lima

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Milton Andrade: “Aqui não vai se ter um governo perdulário”

Publicado em 11  de agosto de  2018, 20:00h

“Nos últimos anos, nós andamos para trás”

O nome dele é enorme: Milton Arthur Vasconcelos de Andrade. Os sonhos, também: ser o mais novo sergipano - vai fazer 31 anos no dia 10 de novembro - a chegar ao Governo de Sergipe. Mas não apenas chegar por chegar.

Milton Andrade têm planos, projetos e visões para Sergipe que soam bem maduras para a idade dele. Maduras e bastante pertinentes. Pertinentes e bem verbalizadas. Ou melhor, fundamentadas em como ele agiria uma vez no comando do Estado.

Primeiro, este tal Milton é o único entre os nove candidatos ao Governo de Sergipe nestas eleições que levanta a bandeira da meritocracia na nomeação de pessoas para os serviços públicos. Teria a meritocracia guiando a composição dos que dirigiriam o Estado sob sua gestão.

E possivelmente seja ele o único a defender a tese de que bastaria cerca de um terço das atuais Secretarias de Estado e órgãos públicos para que Sergipe fosse uma unidade da Federação bem gerida.

“Hoje, são 18 Secretarias e quatro órgãos. Por isso digo que são 22. O número ideal são oito Secretarias, já incorporando os órgãos. Porque, era assim que funcionava até o final da década de 80”, fundamenta ele. Mas por que desandou?

“Se descobriu um caminho de ampliar a base aliada aumentando os cargos comissionados. Além disso, houve uma réplica de atribuições na administração indireta. A prova é o que há na Secretaria de Turismo, por exemplo, que tem ainda a Emsetur; a de Agricultura, com a Emdagro; Infraestrutura, com a Cehop”, diz ele.

Milton Andrade vai disputar o Governo de Sergipe numa aliança apenas com o Patriotas. Por essa parceria, ele vai ter cerca de minguados 30 segundos de propaganda eleitoral para dizer do seu projeto de Governo e tentar arrastar votos para chegar lá.

Mas Milton não se abate com isso. Ao contrário: brinca, dizendo que é tempo suficiente para chamar por ali as pessoas para conhecer melhor as suas ideias e as suas propostas nas mídias sociais - onde não há limite de tempo e nem de espaço.

Uma dessas ideais é, de fato, novidadeira e pode lhe gerar um bom impacto positivo: Milton quer anunciar bem antes das eleições toda a sua equipe de oito secretários de Estado. Isso mesmo: os oito com os quais ele acha que o Estado pode ser tocado.“Não parece estranho que o senhor já esteja propenso a anunciar os secretários antes da eleição?”, provoca-lhe uma perguntas desta entrevista. “De forma alguma. Isso é transparência e previsibilidade”, diz ele. Como assim?

“Eu vou demonstrar ao eleitor que não estou aqui para fazer conchavo político, prometendo Secretarias a quem me der apoio. Vou nomear pessoas técnicas desde já. E é justo que o eleitor conheça a equipe que fará o futuro governo, demonstrando transparência, seriedade e firmeza nos compromissos”, fundamenta Milton.

Terá como candidata a vice-governadora Rafaela Soares da Silva Ferreira
Tem 30 anos de idade

UM ESTADO SEM NOMEAÇÕES POLÍTICAS
“Defendo um Estado eficiente, que gaste menos com a máquina e mais com o povo, e que afaste de suas nomeações a interferência política e opte por pessoas técnicas para cargos técnicos, deixando de lado os velhos e cansados conchavos políticos”

JLPolítica – Que modelo de Estado o senhor defende a ser aplicado num eventual Governo seu?
Milton Andrade –
Eu defendo um Estado eficiente, que gaste menos com a máquina e mais com o povo, e que afaste de suas nomeações a interferência política e opte por pessoas técnicas para cargos técnicos, deixando de lado os velhos e cansados conchavos políticos.

JLPolítica - Qual é o problema mais grave de Sergipe a ser atacado por um gestor que se queira novo?
MA –
Sem dúvida, é exatamente essa falta de pessoas técnicas em postos técnicos. Hoje nós temos um verdadeiro aparelhamento político do atual grupo dominante que, para se manter no poder, faz uso dos cargos em troca de voto.

JLPolítica – O senhor teria exemplo específico?
MA –
Isso tem sido muito claro por exemplo, na Secretaria de Turismo, na qual esta semana um sucessor de Fábio Henrique foi nomeado. Não um turismólogo ou uma pessoa com experiência em gestão e turismo, mas uma pessoa que é uma indicação de um ex-prefeito de uma cidade da Grande Aracaju. Então, realmente, está muito claro que esse Governo tem como problema o uso político da máquina em troca de permanência e perpetuação do poder.

Vai disputar o Governo numa aliança com o Patriotas

A GESTÃO PARA OS GESTORES
“A partir do momento em que você coloca a pessoa errada no lugar certo, o que deveria ter sido feito com aquele orçamento tem outra destinação, que não é focada na eficiência. Se você coloca um gestor, ele fará gestão”

JLPolítica – Isso causa danos políticos e econômicos ao Estado?
MA –
Sim, principalmente econômicos. Porque, sem dúvida, a partir do momento em que você coloca a pessoa errada no lugar certo, o que deveria ter sido feito com aquele orçamento tem outra destinação, que não é focada na eficiência. Se você coloca um político para tomar conta de um orçamento, ele vai fazer política. Se você coloca um gestor, um técnico, ele fará gestão. E infelizmente é justamente por isso que estamos vendo um acréscimo na arrecadação do Estado em 2018 – já são quase R$ 300 milhões a mais com relação a 2017 -, mas você não vê as coisas melhorarem, porque as pessoas que estão com a caneta não têm a mínima competência técnica. 

JLPolítica – O senhor viu diferença entre o modo de governar de Belivaldo Chagas e Jackson Barreto?
MA –
Não. É o mais do mesmo. É continuísmo do que vinha sendo feito.

JLPolítica - O senhor tem falado muito em redução do tamanho da máquina pública, numa quantidade menor de Secretarias. Bastaria isso para se fazer um bom Governo?
MA –
Não. Na verdade, esse é o primeiro passo, que tem valor de economia monetária: se economiza com a redução de Secretarias e de cargos comissionados, ao ano, R$ 200 milhões. No mandato, seriam R$ 800 milhões, e se capitalizar, poderia chegar a R$ 1 bilhão. São valores que estariam sendo liberados para investir na qualidade do serviço público, em vez de serem gastos com a máquina e com privilégios - carros, motoristas, diárias. Então, na verdade, essa medida tem duas funções: a primeira, é de dar mais eficiência ao gasto público e a segunda, é de dar o exemplo de que aqui não vai se ter um governo perdulário, que não faz conta. Vai se ter um governo consciente.

É o único que levanta a bandeira da meritocracia

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE GOVERNO
“Serão cinco: o equilíbrio fiscal, gastar menos do que se arrecada; a integração de tecnologia dos municípios na saúde, segurança e educação; e o desenvolvimento, a geração de empregos, porque Sergipe perdeu mais de 25 mil empregos de 2015 para cá”

JLPolítica - Quais as principais propostas que vão ocupar o topo do seu plano de Governo?
MA -
Serão cinco: o equilíbrio fiscal, gastar menos do que se arrecada; a integração de tecnologia dos municípios na saúde, segurança e educação; e o desenvolvimento, a geração de empregos, porque Sergipe perdeu mais de 25 mil empregos de 2015 para cá. Vamos recuperar esses empregos e, mais do que isso, criar muito mais do que nos últimos anos. Nos últimos anos, nós andamos para trás. Vamos devolver esses 25 mil empregos e criar mais de 40 mil. Serão em torno de 60 a 65 mil empregos criados nos quatro anos.

JLPolítica – De quanto é o investimento que está sendo programado para sua campanha?
MA –
Espero gastar no máximo R$ 500 mil, juntando recursos próprios e doações de simpatizantes e apoiadores.

JLPolítica – É pouco, muito ou razoável?
MA –
Diante do que os meus concorrentes gastam, é irrisório. Eles fazem uma campanha milionária, com fundo eleitoral. Eu não uso fundo eleitoral. Eu não aceito dinheiro público para campanha, faço campanha com meu dinheiro e com dinheiro de quem acredita nos nossos projetos. Isso é, sem dúvida, o básico para botar o time na rua. Mas vou mostrar que entendemos de gestão desde a campanha, que vamos fazer muito mais com esses recursos do que o vasto e pomposo dos fundos eleitorais e a estrutura da máquina dos meus adversários.

Com a vereadora Emília Corrêa, do Patriotas

ADEUS AO EXCESSO DE SECRETARIAS
“São 18 Secretarias e quatro órgãos. Por isso digo que são 22. O número ideal são oito Secretarias, já incorporando os órgãos. Era assim até o final da década de 80, só que se descobriu um caminho de ampliar a base aliada aumentando os cargos comissionados”

JLPolítica – Quando o senhor fala em redução, visualiza vindo de quantas para quanto?
MA –
Hoje, são 18 Secretarias e quatro órgãos. Por isso digo que são 22. O número ideal são oito Secretarias, já incorporando os órgãos. Porque, era assim que funcionava até o final da década de 80, só que se descobriu um caminho de ampliar a base aliada aumentando os cargos comissionados. E aí estourou de oito para 22. Além disso, houve uma réplica de atribuições na administração indireta. A prova é o que há na Secretaria de Turismo, por exemplo, que tem ainda a Emsetur; a de Agricultura, com a Emdagro; Infraestrutura, com a Cehop. Então, você está tendo uma réplica na administração direta e indireta. Isso torna o gasto ineficiente, porque está se gastando muito com a máquina e pouco com o que interessa, que é o povo.

JLPolítica - É redundante dizer que é uma duplicação danosa?
MA –
Não. É uma duplicação danosa, nociva, que tem tornado Sergipe ineficiente.

JLPolítica – Qual seria o espaço que a meritocracia teria num eventual governo seu?
MA –
Essa seria a bandeira para o servidor público, para motivá-lo a ter promoções justas, sem interferências políticas e principalmente privilegiando o bom servidor.

Tem planos, projetos e visões que soam bem maduras

ESTANCAR A DERROCADA DO DESEMPREGO
“Sergipe perdeu mais de 25 mil empregos de 2015 para cá. Vamos recuperar esses empregos e criar muito mais do que nos últimos anos. Vamos criar mais de 40 mil. Serão em torno de 60 a 65 mil empregos criados nos quatro anos”

JLPolítica - Sendo o único candidato na casa dos 30 anos, o senhor pensa numa plataforma para atrair os jovens?
MA -
Sem dúvida. E sinto que nós estamos bem sintonizados com os anseios dos jovens, que têm desejos de combate à corrupção, de renovação política e de gestão eficiente e técnica da máquina.

JLPolítica - Que tipo de erros o senhor aponta no modo de administrar Sergipe desde a redemocratização do Brasil até agora – ou seja, a partir de 1982 aos dias de hoje?  
MA –
Nós tínhamos o Condese, que pensava no futuro do Estado, planejava e dizia quais rumos Sergipe deveria tomar. Virou uma peça da história, arquivada, e foi aí que Sergipe começou a andar para trás, tirando cabeças que poderiam pensar nas próximas gerações e colocando políticos pensando nas próximas eleições. Esse foi um grande erro. O segundo erro é que nossos líderes não fizeram sucessores. Eles se apegaram ao poder ao ponto de querer se eternizar no poder. E é inerente à democracia a alternância de poder. É isso que deixa a democracia sólida e renovada.

JLPolítica – O senhor apontaria nomes destes que quiseram se perpetuar?
MA -
São muitos nomes. Quase todos. Temos, por exemplo, com suas contribuições, méritos e defeitos, Antonio Carlos Valadares há 24 anos no Senado e querendo mais oito; Jackson Barreto, que já foi prefeito por duas vezes, governador e agora se candidata ao Senado. Tem os que já se aposentaram e não seguiram a linha de fazer sucessão com jovens, como Albano Franco e João Alves. Eles não passaram o bastão, o seguraram até o último momento. Eu tenho admiração por eles, mas não posso deixar de dizer que é importante que um líder faça sucessores. Um líder só é líder quando forma um novo líder. Se não formar, não pode ser líder.

É filho de Simone Andrade, falecida aos 50 anos, em 5 de julho de 2016

TUDO VIROU UM NEGÓCIO POLÍTICO
“Tínhamos o Condese, que pensava no futuro do Estado, planejava e dizia quais rumos Sergipe deveria tomar. Virou uma peça arquivada, e foi aí que Sergipe começou a andar para trás, tirando cabeças que poderiam pensar nas próximas gerações e colocando políticos pensando nas próximas eleições”

JLPolítica – O sergipano teria quais motivos para votar no senhor para governador?
MA –
O fato de ter independência política faz com que eu entre na política sem conchavos, sem compromisso com as velhas oligarquias, com a velha política e com nenhum outro partido. Eu tenho independência para tomar as medidas necessárias para colocar Sergipe no rumo certo. Também tenho coragem para tomá-las. Tenho independência e coragem.

JLPolítica – Não parece estranho que o senhor já esteja propenso a anunciar os secretários antes da eleição?
MA –
De forma alguma. Isso é transparência e previsibilidade. Eu vou demonstrar ao eleitor que não estou aqui para fazer conchavo político, prometendo Secretarias a quem me der apoio. Vou nomear pessoas técnicas desde já. E é justo que o eleitor conheça a equipe que fará o futuro governo, demonstrando transparência, seriedade e firmeza nos compromissos.

JLPolítica – Essa é uma ideia própria ou o senhor a viu em alguma lugar?
MA –
Eu já vi num lugar fora do Brasil. E outras pessoas falando de fazer isso para a Presidência, mas não com a equipe toda. Eu vou fazer com a equipe toda. Os oito secretários.

E de César Roriz

RAZÕES PARA ANUNCIAR SECRETARIADO ANTES DA ELEIÇÃO
“É transparência e previsibilidade. Vou demonstrar ao eleitor que não estou aqui para fazer conchavo político, prometendo Secretarias a quem me der apoio. Vou nomear pessoas técnicas desde já. E é justo que o eleitor conheça a equipe que fará o futuro governo”

JLPolítica – O senhor acha que, se fosse vivo, o seu avô José Andrade, o Seu Zé da Suprema, estaria favorável a essa sua opção?
MA –
Como avô, ele diria para eu tomar conta do meu filho, da minha esposa e dos meus negócios. Como cidadão, ele diria que eu tenho que tomar conta de Sergipe.

JLPolítica – Qual é a sua visão da política? Ela serve a que e a quem?
MA –
Ela está deturpada. A política, pelo sentido etimológico, é poli, cidade; itica, algo que interessa a tudo que é da cidade. Ao contrário da idiossincrasia, que é algo que só interessa ao indivíduo. Então, a política deveria ser a arte da coletividade, dos interesses coletivos. No entanto, virou, em Sergipe e no Brasil, um meio de grupos se manterem no poder para ter privilégios, benefícios e se locupletar. Infelizmente, esse foi o rumo que a política tomou.

JLPolítica – Quantos minutos a coligação PMN-Patriota terá na propaganda de televisão?
MA –
Minuto é coisa da velha política, que tem partidos dominantes. Nós vamos ter que nos satisfazer com segundos. Vamos ter algo em torno de 30 segundos por programa. Não é um tempo que você consiga dizer que é bom, mas está longe de ser ruim. Tem adversários nossos que terão só sete segundos.

Neto de José Andrade Barreto, o Seu Zé da Suprema

A HORA É AGORA E PRA JÁ
“Pesquisas de opinião dizem que 70% não querem votar em quem está aí. Então, esse é o exato momento. E não podemos mais perder tempo. A omissão nos custou caro. Ou a gente se apresenta para mudar ou seremos reféns de quem se apresentar”

JLPolítica – O senhor acha que, se fosse vivo, o seu avô José Andrade, o Seu Zé da Suprema, estaria favorável a essa sua opção?
MA –
Como avô, ele diria para eu tomar conta do meu filho, da minha esposa e dos meus negócios. Como cidadão, ele diria que eu tenho que tomar conta de Sergipe.
 
23JLPolítica – Qual é a sua visão da política? Ela serve a que e a quem?
MA –
Ela está deturpada. A política, pelo sentido etimológico, é poli, cidade; itica, algo que interessa a tudo que é da cidade. Ao contrário da idiossincrasia, que é algo que só interessa ao indivíduo. Então, a política deveria ser a arte da coletividade, dos interesses coletivos. No entanto, virou, em Sergipe e no Brasil, um meio de grupos se manterem no poder para ter privilégios, benefícios e se locupletar. Infelizmente, esse foi o rumo que a política tomou.

JLPolítica – Quantos minutos a coligação PMN-Patriota terá na propaganda de televisão?
MA –
Minuto é coisa da velha política, que tem partidos dominantes. Nós vamos ter que nos satisfazer com segundos. Vamos ter algo em torno de 30 segundos por programa. Não é um tempo que você consiga dizer que é bom, mas está longe de ser ruim. Tem adversários nossos que terão só sete segundos.

Casado com Maria Regina Nascimento Barretto de Andrade

DA DEGRADAÇÃO DA ATIVIDADE POLÍTICA
“A política deveria ser a arte da coletividade. No entanto, virou, em Sergipe e no Brasil, um meio de grupos se manterem no poder para ter privilégios, benefícios e se locupletar. Infelizmente, esse foi o rumo que a política tomou”

JLPolítica – O senhor não visualiza ninguém vencendo essa eleição no primeiro turno?
MA -
Acho improvável, pelo número de candidatos. De 98 para cá, nós tivemos eleições muito polarizadas. E pela primeira vez teremos uma eleição que não está polarizada, está multifocal. São nove candidatos. A tendência é a de que vá para o segundo turno, com eles brigando pela segunda vaga, porque a primeira é nossa, a da renovação.

JLPolítica – O senhor e o PMN visualizam um bom candidato à Presidência da República?
MA –
Estamos conhecendo melhor agora as opções. Nós voltamos ao ano de 89, em que tivemos Marronzinho como candidato, e este ano a Vera Lúcia. Mais um sergipano concorrendo à Presidência.

JLPolítica – O PMN não tem, não é?
MA –
Não tem candidato e nem coligou com ninguém. Liberou as bases estaduais.

JLPolítica – O senhor visualiza um que lhe encha os olhos?
MA –
No momento, estou preferindo aguardar os planos. Mas vou citar alguns que demonstram que podem ser um bom nome, embora a viabilidade eleitoral seja duvidosa: João Amoedo e Álvaro Dias. Mas preciso conhecer melhor para opinar. Não é minha intenção participar ativamente de eleição presidencial este ano.

Transparência, seriedade e firmeza nos compromissos, características que deve reunir um candidato, segundo Milton Andrade

O QUE LHE DIRIA ZÉ DA SUPREMA NESTA HORA?
“Como avô, ele diria para eu tomar conta do meu filho, da minha esposa e dos meus negócios. Como cidadão, ele diria que eu tenho que tomar conta de Sergipe”

JLPolítica – Dá para fazer o que em 30 segundos?
MA –
Dá para convidar o pessoal a ir para as redes sociais acompanhar nossas propostas.
 
JLPolítica – Quem é Rafaela Soares da Silva Ferreira, que compõe como sua candidata a vice-governadora?
MA –
Rafaela é uma mulher empreendedora, servidora pública licenciada, mãe de cinco filhos, estanciana, filha da ex-vereadora de Estância doutora Raimunda, e que compartilha comigo as insatisfações perante o poder e também o sonho de ver Sergipe renovado e combatendo a corrupção.

JLPolítica – Como é que o senhor e a sua geração, que estão na casa dos 30 anos, medem o atual momento da política brasileira? 
MA –
A gente mede com bastante descrença e insatisfação. Sempre vemos aqueles que criaram os problemas, de quatro em quatro anos se apresentando como soluções. Mas na verdade eles são parte do problema. É o que eu disse: ou a gente começa a se interessar e se politizar, ou seremos reféns dos mesmos.  

Da união, surgiu Arthur Nascimento Barretto de Andrade
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