OPERAÇÃO
Por A8 | 27 de Fev de 2018, 11h34
Assista: camareira de hotel recebia R$ 5 mil para trabalhar a noite na PMA
Ela foi ouvida pela operação Caça-Fantasmas
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Assista: camareira de hotel recebia R$ 5 mil para trabalhar a noite na PMA

Marlene Calumby: apenas assinava

O depoimento da ex-secretária de Governo de Aracaju, Marlene Calumby aconteceu da última sexta-feira (23) no Ministério Público do Estado de Sergipe. A irmã do ex-prefeito João Alves Filho, que foi secretária de governo na gestão dele e denunciada por peculato, prestou depoimento por quase duas horas no ministério público estadual traz um caso intrigante. Uma camareira de tinha um cargo em comissão, com remuneração de pouco mais de R$ 5 mil, ela se chama Ana Selma, segundo os procuradores do Ministério Público do Estado de Sergipe. 

A função de camameira ela exercia durante o dia, na rede hoteleira de Aracaju e trabalhava no período da noite, organizando documentação, na então de Secretaria de Governo da Prefeitura de Aracaju, chefiada por Marlene Calumby. Segundo o MPE, Ana declarou, ainda, que prestava serviços, também, na residência da ex-secretária. Marlene Calumby nega.  

Outro caso, que Marlene também diz desconhecer, diz respeito a uma senhora de nome "Marinalva", que mora no municipio de Nossa Aparecida, no interior do Estado, tinha um cargo em comissão na PMA e admite que nunca foi a Prefeitura. 

Segundo o advogado de defesa Aurélio Belém, em entrevista a TV Atalaia, a secretária de governo de Aracaju, Marlene Calumby apenas cumpria ordens superiores para nomear servidores.

Nesta oitava etapa da operação Caça-fantasmas, foram denunciados cinco ex-servidores comissionados, além do ex-prefeito de Aracaju João Alves Filho e a irmã dele, Marlene Calumby. Segundo o Ministério Público Estadual, nesta denúncia, há indícios de prejuízo de mais de 667 mil reais pagos a funcionários fantasmas da prefeitura. 

Operação

A operação Caça-Fantasmas apura a nomeação de servidores em comissão que recebiam salário sem trabalhar, na gestão de João Alves Filho, entre os anos de 2013 e 2016. Desde o início das investigações, 41 denúncias feitas pelo Ministério Público contra 26 pessoas foram acolhidas pela justiça. Sobre a nova etapa da operação, promotores do grupo de atuação especial contra o crime organizado não gravaram entrevista.

Veja o que ela disse ao MPE. Confira matéria do Jornal do Estado da TV Atalaia.

Assista ao video: 

 

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