DEMOCRACIA
Por Portal Infonet | 29 de Mai de 2018, 20h29
Ato contra intervenção militar é realizado em Aracaju
Manifestantes se uniram em prol dos caminhoneiros e para dizer \"não\" à intervenção militar no país
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Ato contra intervenção militar é realizado em Aracaju

Movimento também apoia a paralisação dos caminhoneiros (Foto: Portal Infonet)

Membros de movimentos sociais e de centrais sindicais se reuniram na tarde desta terça-feira, 29, em um ato pelas ruas do centro de Aracaju. Os manifestantes se uniram para apoiar a paralisação dos caminhoneiros e dizer "não" a uma possível intervenção militar no país.

De acordo com o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adêniton Santana, as exigências reivindicadas pelos caminhoneiros são válidas e fazem parte de um contexto que atinge toda a classe trabalhadora.

“A classe trabalhadora tem que aproveitar esse momento para ir às ruas, porque o combustível está alto e isso afeta o bolso do brasileiro. Nos últimos dois anos, temos sofrido um grande retrocesso. Estão tirando os direitos dos trabalhadores e as pessoas estão inertes. A pauta é justa, envolve todos e as pessoas tem que se somar a esse movimento”, declara.

A professora Sônia Meire acrescenta que a manifestação também é em prol da Fafen-SE  e da não privatização Petrobras. “Não é só a questão do gás de cozinha que aumentou, do combustível na bomba, do diesel, mas também dos fertilizantes e dos alimentos que vem aumentando. Nós poderíamos comprar um botijão de gás a R$10, poderíamos encher o tanque da gasolina com o preço do combustível a R$ 2 o litro, e ainda assim a Petrobras continuaria tendo lucro”, acredita.

Além disso, segundo a professora, os manifestantes que realizaram a mobilização nesta terça se posicionam de forma contrária a uma possível intervenção militar no país. “Nós não podemos nos mostrar passivos diante do processo de intervenção militar que o governo Temer vem fazendo. A única forma que nós entendemos de enfrentar isso é vindo para as ruas. Nós somos contra a intervenção militar, queremos eleições diretas já, e precisamos combater a privatização das nossas empresas por uma questão de soberania nacional”, afirma.

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