CAOS
Por FAN FM | 11 de Jan de 2018, 18h18
Lucas Aribé expõe a sujeira dos mercados centrais
Nesta quinta-feira, 11, o vereador Lucas Aribé (PSB) visitou o Albano Franco
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Lucas Aribé expõe a sujeira dos mercados centrais

Lucas Aribé assustado com a sujeira

Transitar no Mercado Municipal Governador Albano Franco, um dos cartões-postais da cidade de Aracaju, é um calvário, principalmente para quem tem dificuldade de locomoção. O calçadão – que já não dispõe de piso tátil para pessoas cegas – está cheio de buracos; as rampas para cadeirantes estão longe de atender às normas de acessibilidade; comerciantes e consumidores ainda são obrigados a conviver com um esgoto a céu aberto que forma uma lagoa, nas proximidades da Travessa Otacílio Oliveira.

Nesta quinta-feira, 11, o vereador Lucas Aribé (PSB) visitou o Albano Franco para verificar a situação e ouvir os reclames do povo. Lucas é autor da Indicação nº 297, de março de 2017, que cobra à Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) a manutenção das rampas de acesso no local. Hoje, 10 meses depois, nada foi feito.

“A situação do Mercado Albano Franco é vergonhosa. Problemas de estrutura, buracos, frutas e verduras expostas ao lado de uma verdadeira lagoa de esgoto, com odor insuportável, dificultam a mobilidade e colocam em risco a saúde das pessoas, principalmente das que trabalham no local. O poder público deve resolver isso o quanto antes. Já fiz algumas indicações para que a Prefeitura resolvesse alguns problemas de acessibilidade, mas, até agora, nenhuma providência foi tomada. Até quando o cidadão aracajuano terá de conviver com isso? É um verdadeiro descaso, um desrespeito à cidadania”, reclama Aribé.

“Me sinto mal em ter de conviver com uma situação dessa. Não tem nem como vir para o mercado para chegar aqui e encontrar uma fedentina terrível. Um absurdo, em pleno século 21”, critica a aposentada Gildete Nascimento, de 61 anos.

Risco de atropelamentos – Impedidos de transitar na rua, por conta da lagoa de esgoto, os motociclistas são obrigados a se locomover pelo calçadão, entre feirantes e consumidores. “Isso gera um risco enorme de atropelamento. Os cidadãos e cidadãs estão em risco”, alerta Lucas Aribé.

Outros problemas expõem os o descaso com o mercado que, paradoxalmente, é ponto turístico da capital sergipana. Um exemplo é o teto cheio de infiltrações. Há 19 anos trabalhando no Albano Franco, a comerciante Rosália Vieira de Melo teme que tudo desabe sobre sua cabeça. “Sempre foi assim. Só resolverão quando acontecer alguma tragédia”, prenuncia.

Rosália também reclama dos buracos no calçadão do mercado. “Os trabalhadores vêm ganhar o pão, o carro-de-mão vira aqui e aí os bichinhos perdem a mercadoria. Quando chove, enche de água, é um mau-cheiro que ninguém aguenta. Entra prefeito, sai prefeito e ninguém resolve os problemas do Albano Franco”.

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