ENFIM
Por SES-SE | 19 de Abr de 2018, 14h11
Centro de Nefrologia do Huse começa a funcionar
Recebe visita do CRM e VSM
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Centro de Nefrologia do Huse começa a funcionar

Nefrologia do Huse: funcionando

Na manhã desta quarta-feira, 18, coordenação e técnicos da Vigilância Sanitária Municipal (VSM), bem como fiscais do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Sergipe, realizaram uma visita ao Centro de Nefrologia Intra Hospitalar do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a fim de verificarem as instalações do setor de hemodiálise que deu início ao tratamento de pacientes na manhã da última terça-feira, 17.

O secretário Adjunto da Saúde, Luiz Eduardo Correia, acompanhou a visita, que contou com a presença da imprensa local. Na ocasião, vários temas foram abordados e esclarecidos. Sobre a transferência dos pacientes para o Centro de Nefrologia, o secretário adjunto ressaltou que o serviço já existia dentro do hospital, sendo mudados para um espaço mais acolhedor e confortável para os usuários, acompanhantes e profissionais. “A Vigilância Sanitária esteve aqui nesta manhã porque entendeu a instalação do Centro de Nefrologia com um serviço novo, mas este é um serviço que funciona no hospital e tem toda a adequação do órgão fiscalizador que observou as instalações e não encontrou irregularidades”,  esclareceu Luiz Eduardo.

O secretário adjunto foi questionado pela imprensa a respeito dos serviços que seriam fornecidos pelo Centro de Nefrologia Intra-Hospitalar e explicou que o serviço não é ambulatorial. “Centro de Nefrologia do Huse não é para porta aberta de pacientes ambulatoriais, vamos ser bem claros, a responsabilidade de atendimento a pacientes ambulatoriais não é do Huse e não é estadual, é responsabilidade municipal. Hoje nós temos clínicas de hemodiálise em Aracaju, Itabaiana e Estância. Há quase um ano e meio, quando eu assumi o hospital, chegamos a ter 41 pacientes em condições de alta mas ainda internados porque não havia vagas em clínicas. Atualmente temos 28 pacientes, nós queremos atender da melhor forma possível esses pacientes também, porém, o serviço não é porta aberta”, enfatizou.

Ele destacou ainda a capacidade de atendimento do Centro de Nefrologia do Huse. “Aumentamos de oito para 16 o número de pontos de hemodiálise e instalamos a melhor ambiência possível, dita pela própria equipe técnica, implantamos uma ala para melhor acolhimento aos usuários e 35 leitos de internamento”, disse.

Vigilância Sanitária Municipal

A coordenadora da Vigilância Sanitária Municipal, Graça Barros, enfatizou a diferença entre leito de enfermaria e leito para observação, além de ressaltar que o centro está funcionando a contento. “Ainda vou me apropriar da legislação sobre observação hospitalar para ver se merece algum ajuste, mas, aparentemente o espaço está bem. A diferença entre enfermaria e observação é que a primeira o paciente precisa ficar dias internados e observação ele passa horas. Alguns pacientes apresentam reação após a hemodiálise e precisam ficar em observação. Eu preciso me apropriar da legislação e passarei melhores informações. Lá está funcionando tudo a contento, dentro das normas, a qualidade da água foi mostrada, a análise feita, eles tem alvará nosso que está dentro do prazo e que só vence em agosto”, declarou.

Conselho Regional de Medicina

O conselheiro fiscal do Conselho Regional de Medicina, José Rivaldo Santos, destacou a avaliação do CRM e enfatizou a preocupação com os renais crônicos. “Estamos aguardando a liberação da Vigilância Sanitária oficialmente através do relatório. O principal é a questão dos crônicos, as pessoas que estão de alta e não tem vagas nas clínicas conveniadas. Há a necessidade que as entidades envolvidas no processo absolvam essa questão também. Quando a Vigilância entregar o relatório liberando, a gente vem fazer uma nova fiscalização”, disse.

Reconhecimento

Dona Silva é moradora do município de Nossa Senhora do Socorro e acompanha um paciente internado há um mês e quinze dias. Ela agradece o novo espaço e destaca as melhorias. “Melhorou muito para todos, pois a quantidade de pacientes que cabe nessa sala é o dobro, o outro local era apertado, pequeno e agora a história é outra. Tem mais profissionais trabalhando, os banheiros são aqui dentro da sala, então, só tenho que agradecer”, finalizou.

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