SAÚDE
Por Ascom | 02 de Nov de 2017, 09h00
Falta exames e remédios na oncologia do Huse, diz associação
Goretti Reis esteve no ambulatório do setor de Oncologia do Hospital
Compartilhar
Falta exames e remédios na oncologia do Huse, diz associação

Deputada Goretti Reis

Na manhã de hoje, 1, mais uma vez a deputada estadual, Goretti Reis esteve no ambulatório do setor de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) e foi procurada pela voluntária da Associação de Apoio a Adulto com Câncer de Sergipe (AAACASE), Cleide Batista para pedir apoio para que o poder público volte a realizar os exames e disponibilize as medicações necessárias.

Quando perguntada sobre as dificuldades enfrentadas, a voluntária explicou que os problemas não são só com os pacientes do Huse, e sim também do Cirurgia, do Huse e HU. “Nossa Associação assiste a todos os pacientes adultos portadores de câncer. Temos dificuldades com com a falta da medicação, que é o ponto crucial. Normal faltar remédios para a quimioterapia. A medicação usada ao longo do tratamento, do tipo hormônio também não temos. Exame de tomografia estamos há 2 meses sem conseguir autorizar. São pacientes sem poder fazer tomografia, ressonância e cintilografia. Sem esses exames o paciente não tem noção de como está sua doença. Com essa falta de exames e remédios as instituições estão arcando com essas demandas. Tentamos ajudar alguns pacientes, mas infelizmente não temos como pagar para todos que batem em nossa porta. Selecionamos e tentamos ajudar alguns, mas não temos como arcar com tudo. Se chegar hoje, na instituição 10 tomografias é impossível fazer. Estado e município não estão autorizando e as clínicas conveniadas alegam que por não estarem recebendo do poder púplico não podem marcar. Essa é a resposta que dão aos pacientes”, desabafou a voluntária Cleide Batista.

 “Ouvi atentamente o apelo de Cleide e me comprometi estar com os secretários estadual e municipal de saúde para que possamos achar alternativas imediatas para os problemas. O relato de Cleide é preocupante. A situação dos pacientes, realmente é desumana. São vítimas de uma doença difícil e que estão sendo submetidas ao descaso. Não adianta fazermos campanhas para conscientizar a importância dos exames, se não se tem acesso a eles. Existe um exame que chega a custar 4 mil reais. Hoje, segundo a voluntária, a AAACASE, por semana chega a precisar dispor de 6 a 8 mil reais e não atende a todos. Precisamos unir forças e dar apoio e suporte para essa situação”, disse a parlamentar.  

Deixe seu Comentário

*Campos obrigatórios.