CONEPIR
Por Ascom | 30 de Nov de 2017, 08h33
Hoje tem Conferência Estadual da Promoção da Igualdade Racial
Serão eleitos 20 delegados sergipanos que irão para a Conferência Nacional em Brasília
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Hoje tem Conferência Estadual da Promoção da Igualdade Racial

Reunião com o secretário de Estado da Inclusão Social, Zezinho Sobral, definiu diretrizes  

Com objetivo de discutir Políticas Públicas e Sociais para fortalecer a luta contra o preconceito e o posicionamento da população negra sociedade, a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e dos Direitos Humanos (Seidh), através da Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos, realizará nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, a quarta edição da Conferência Estadual da Promoção da Igualdade Racial de Sergipe (IV CONEPIR).

Com o tema “O Estado de Sergipe na década dos Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça, Desenvolvimento e Igualdade de Direitos”, o evento acontecerá das 8h às 17h, no auditório da Seidh (rua Santa Luzia, 580, bairro São José), reunindo representantes de entidades governamentais e da sociedade civil. Estarão presentes a Sociedade Omolaye, Haussas, Movimento Negro Unificado- MNU, Fórum de Religiões de Matriz Africana, Fórum de Mulheres Negras, AséEgbé Sergipano, Ojuifa, União dos Negros – UNEGRO, ASTRA, entre outros movimentos sociais de todo o estado, além do Ministério dos Direitos Humanos e do Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial.

"Em mais um ano consecutivo, essa Conferência vem nos mostrar como as Políticas Públicas de Igualdade Racial estão atuando e o papel do poder público para intensificar as ações no Brasil e em nosso Estado. A cultura afro-brasileira é riquíssima e temos que nos orgulhar bastante de todos os avanços ao longo dos anos e somar esforços para acabar de vez com toda e qualquer forma de preconceito e discriminação. Após a plenária e elaboração de propostas, acontecerá a eleição dos 20 delegados sergipanos que irão para a Conferência Nacional em Brasília", afirma o secretário de Estado da Inclusão Social, Zezinho Sobral. 

"A luta vem de longa data. Com a valorização na cultura e na religião, não queremos a cultura afro-brasileira vista somente nas práticas religiosas, música ou alimentação. Queremos a total inserção nas escolas, no mercado de trabalho, nas universidades. O negro faz parte do povo brasileiro. Cultivar as raízes da nossa formação histórica é o caminho mais seguro para garantirmos a afirmação de nossa identidade nacional, preservando os valores culturais autênticos ao nosso país. É imprescindível que haja união entre as pessoas, povos e culturas", destaca João Francisco dos Santos, coordenador Estadual de Direitos Humanos da Seidh.

Ao longo da programação, a Conferência abordará eixos temáticos como “Reconhecimento dos afrodescendentes”; “Garantia de Justiça aos afrodescendentes”; "Desenvolvimento dos Afrodescendentes”; "Discriminação múltipla ou agravada dos afrodescendentes”.

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