REUNIÃO
Por | 14 de Set de 2017, 10h11
Jackson e governadores de Alagoas, Bahia e Pernambuco unem-se em defesa do rio São Francisco
Objetivo é intensificar as cobranças pela a revitalização do rio São Francisco
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Jackson e governadores de Alagoas, Bahia e Pernambuco unem-se em defesa do rio São Francisco

Governador Jackson Barreto (Foto: Arquivo/ASN)

Em entrevista ao radialista George Magalhães, pela Fan - 99.7 FM, na manhã desta quarta-feira, 13, direto de Brasília, onde cumpre agenda administrativa, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, anunciou que se reunirá com os governadores de Alagoas, Renan Filho,; da Bahia, Rui Costa e de Pernambuco, Paulo Câmara, nesta sexta-feira, 15, no município alagoano de Penedo, para discutir ações mais efetivas em defesa do rio São Francisco, que banha os quatro estados nordestinos.

“Vamos intensificar as cobranças pela a revitalização do rio São Francisco por parte do governo federal e  o trabalho da parte da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Precisamos de uma política que atenda aos interesses dos estados que tanto dependem desse rio. Os governadores estão unidos para isso. O estado de Sergipe, principalmente, é o mais prejudicado com a baixa do rio São Francisco, porque precisamos dele para abastecer a Grande Aracaju. A situação do rio é grave”, declarou Jackson Barreto.

O governador de Sergipe também falou da honra por ter recebido nessa terça-feira, 12, a medalha JK do governo de Minas Gerais. A comenda fez parte das comemorações em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira e é uma das mais importantes condecorações conferidas pelo Estado de Minas Gerais.

“Foi muita emoção e alegria. Acho que foi uma distinção também para o estado de Sergipe. Deixou-me muito honrado a homenagem de Minas Gerais”.

Jackson Barreto informou que, após a solenidade de entrega da medalha JK, os governadores presentes, do Piauí, José Wellington Barroso; de Rondônia, Confúcio Moura; do Rio Grande do Norte, Robinson Faria; do Acre, Tião Viana; do Mato Grosso, José Pedro Gonçalves Taques e de Minas Gerais, Fernando Pimentel, se reuniram para debater propostas de melhorias para os Estados.

“Debatemos a proposta de nos reunirmos com alguns governadores, com o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, do Senado, do STF e do MPF, no dia 27 de outubro, no estado do Acre, a segurança no Brasil. Este país está entregue ao tráfico de drogas e de armas, mas parece que essas coisas não sensibilizam o governo federal. Precisamos de uma política nacional de segurança que seja capaz de parar essa violência que toma conta de cada cidade e estado desse país”.

Obras

Jackson destacou que o Estado de Sergipe tem cerca de R$ 800 milhões em obras em andamento. “São obras tanto da Deso, sob responsabilidade da Seinfra, como do Prodetur, por meio da Setur, e na secretária de Saúde. Estamos andando. Temos uma dificuldade imensa para pagar a folha, estamos fazendo de tudo para pagar o salário do servidor em meio a uma crise econômica que afetou radicalmente esse país. Mas não paramos de buscar alternativas. Tenho o compromisso de fazer tudo que eu posso, defender as causas do estado e do nosso povo. Estamos trabalhando”.

Com relação ao Hospital do Câncer, o governador explicou o quanto a gestão estadual tem lutado para viabilizar a obra. “Não compactuo com a empresa que ganhou essa licitação, com todo respeito ao processo de licitação, denunciei a vencedora ao Tribunal de Contas da União (TCU), porque uma das empresas do consórcio estava em processo de recuperação judicial. Fui ao TCU, levei um documento comprovando isso, porque como se trata de obra com recursos da área federal está sob responsabilidade do TCU, mas não foi tomada nenhuma providência. Então fui obrigado pela lei a entregar a obra a uma empresa que, provavelmente, não tem condições financeiras e técnicas de fazer uma obra deste porte. Estamos lutando, junto com os secretários Valmor Barbosa, da Seinfra, e Almeida Lima, da Saúde, na tentativa de termos condições de fazer a revisão do contrato. Temos que trabalhar porque esse é um projeto muito importante para o nosso povo", disse Jackson.

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