SANEAMENTO
Por Ascom | 28 de Fev de 2018, 20h12
Jackson visita obras de recomposição da Adutora do São Francisco
Investimento de R$ 18.820.509,70 abrange, também, a reconstrução da ponte de Pedra Branca, entre os municípios de Laranjeiras e Maruim
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Jackson visita obras de recomposição da Adutora do São Francisco

Jackson Barreto visitou as obras de reconstrução da ponte de Pedra Branca

Após visitar as futuras instalações da unidade de Atendimento Socioeducativo, em Socorro, o governador Jackson Barreto visitou as obras de reconstrução da ponte de Pedra Branca, entre os municípios de Laranjeiras e Maruim, e de recomposição do trecho original Adutora do São Francisco, responsável por 67,19% do volume produzido para o abastecimento do sistema integrado da Grande Aracaju.

Acompanhado do presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe, Carlos Melo, o governador percorreu o canteiro de obras da intervenção que é realizada com recursos oriundos do Programa Águas de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e o Banco Mundial, um aporte de R$ 18.820.509,70.

“Como todos se lembram, essa obra surgiu de um desastre acontecido em 2015, quando a ponte cedeu, rompendo a adutora do São Francisco, que abastece Aracaju e a Grande Aracaju, causando problemas no abastecimento de água. O governo do Estado deu atestado de muita competência, porque através do Banco Mundial, com a Secretaria de Meio Ambiente, foi capaz de fazer um projeto, buscar recurso, fazer a obra e entregar. Uma obra que, do ponto de vista técnico, é bastante complicada, principalmente no sentido das fundações”, disse o governador Jackson Barreto. 

O governador destacou, ainda, que a população terá uma nova ponte moderna, que permitirá a passagem de pedestres, bicicletas e animais. “O fundamental em tudo isso é que nós temos agora uma obra nova, altamente moderna, feita em prazo recorde, e os moradores de Aracaju e da Grande Aracaju não sofreram com a falta de água. Estamos vendo uma adutora improvisada, mas que deu resultados positivos para a população de Sergipe. Eu me considero extremamente satisfeito com esse trabalho. Afinal de contas, são praticamente R$19 milhões. Significa dizer que nós estamos fazendo uma obra para as futuras gerações. Quando muitos pensam que o estado não planeja, a gente dá o atestado de rapidez e competência. A ponte cedeu, a adutora caiu, a cidade não ficou sem água. Tivemos que planejar rapidamente, fazer projeto rapidamente, alocar recursos e, em menos de três anos, estamos entregando a obra. É preciso que as pessoas tenham a compreensão da dimensão do governo que trabalha em todas as direções”, destacou. 

O diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Carlos Melo, informou que a previsão é que, dentro de 30 dias, dê início ao processo de interligação das duas linhas da Adutora do São Francisco. A conclusão da ponte vai possibilitar a liberação da nova ponte rodoviária da BR-101, que hoje é utilizada como suporte para a linha provisória que abastece Aracaju. “A Adutora esta quase concluída. Foi uma obra bastante complexa. Tivemos que reconstruir tudo depois da queda. Tiramos a ponte velha. Refizemos as fundações, mantendo os projetos originais. Desta vez, utilizamos o aço, que vai garantir uma qualidade e durabilidade à obra”, informou.  

Em 2015, ocorreu o colapso da estrutura da ponte sobre o rio Sergipe no povoado Pedra Branca, Laranjeiras, com a paralisação total do sistema adutor do São Francisco, sistema responsável por 67,19% do volume produzido para o abastecimento do sistema Integrado de Aracaju. O sistema abastece Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Malhada dos Bois, atingindo aproximadamente 900.000 pessoas.

Como solução temporária, a adutora provisória do Sistema São Francisco foi instalada diretamente sobre o pavimento da 2ª ponte construída pelo DNIT para duplicação da BR-101. Na ocasião, o Banco Mundial realizava missão de supervisão em Sergipe referente ao Projeto. Consultado pela Semarh sobre a possibilidade do Banco auxiliar na reconstrução do sistema adutor, o Banco Mundial assentiu, viabilizando a inclusão da obra no Programa Águas de Sergipe. 

Também acompanhou a visita o secretário de Estado da Comunicação Social, Sales Neto, além de diretores da Deso.  

Programa Águas de Sergipe 

O Programa resulta de Contrato firmado entre governo do Estado e com Banco Mundial – BIRD, no valor de US$ 117,125,000.00 (US$ 70,275,000.00 são financiamento do Banco e US$ 46.850.000,00 são contrapartida do Estado aplicada em obras de esgotamento sanitário do PAC, em execução pela Deso). 

O Águas de Sergipe tem como finalidade a melhoria da qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. O programa tem mais de 80 ações previstas para serem realizadas. A coordenação é da Semarh e fazem parte a Deso, a Cohidro e a Emdagro.

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