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Por Ascom | 18 de Mar de 2019, 17h16
Laércio marca reunião com presidente da Petrobras para discutir a reabertura da Fafen
Parlamentar convidou o governador Belivaldo Chagas
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Laércio marca reunião com presidente da Petrobras para discutir a reabertura da Fafen

Laércio Oliveira: Fafen é uma questão questão estratégica para que o país

A reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados - Fafen - será o tema da reunião agendada pelo deputado federal Laércio Oliveira com o presidente da Petrobras Roberto Castello Branco para a próxima sexta-feira, 22.

O parlamentar convidou também para a reunião o governador Belivaldo Chagas, o senador Alessandro Vieira e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sergipe, José Augusto Carvalho. Eles vão falar sobre a necessidade de reabertura da fábrica defendendo os empregos em Sergipe e também questão estratégica para que o país não fique vulnerável e totalmente dependente do fertilizante importado.

Laércio explica que a fábrica não pode continuar sendo hibernada ou fechada. Entre os maiores consumidores de nutrientes minerais para fertilizantes no mundo, diz o parlamentar, o Brasil ocupa a quarta posição, ficando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.

"Apesar disso, destes quatro países, o Brasil é único que produz menos de 50% dos fertilizantes que usa. Isto se deve não porque os outros países sejam mais eficientes ou tenham um preço de gás natural mais barato. A razão é porque aqueles países sabem da natureza estratégica da produção de fertilizantes e não querem ficar dependentes apenas do mercado internacional”, disse Laércio.

O senador Alessandro também defendeu a importância estratégica para o Brasil e compromisso da cidade de Laranjeiras e do estado de Sergipe em reduzir os custos da operação. “O comprador das commodities vai definir o preço. O nosso maior comprador é a China, o nosso maior exportador de Fertilizantes também é a China. Não é à toa que eles estão comprando fábricas e estão fechando fábricas. Eles querem ter o domínio do mercado e passam a controlar o preço. O chinês trabalha no horizonte de 50 anos”, explicou.

O secretário José Augusto disse que o Brasil é um país essencialmente agrícola e não produzir fertilizante pode ser um erro estratégico grande. “A grande saída de divisas com a importação de fertilizantes para o setor agrícola deixa o país vulnerável e totalmente dependente do fertilizante importado”, completou.

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